O presidente Donald Trump, desde que assumiu seu cargo tem-se dedicado a buscar "inimigos", no campo interno e externo. Na área externa, Trump quer entrar na guerra, não se sabe com qual intenção. Os embates entre Irã e Israel, no quinto dia do conflito, aparece o presidente americano em busca de um momento para disparar suas armas. Na sua plataforma Truth Social, que se tornou órgão de comunicação oficial, ele escreveu: "Nós sabemos exatamente onde o chamado "líder supremo" está escondido. Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá. Não o mataremos, pelo menos por enquanto. Mas também não queremos mísseis disparados contra civis ou conta soldados americanos". Em outra mensagem escreveu: "Rendição incondicional". Se é verdadeira a afirmação de Trump de que Israel controla "completa e totalmente, o espaço aéreo iraniano", indaga-se por que os Estados Unidos na guerra?
O Irã, que atua na defensiva, e não Israel, porque foi o primeiro a atacar o Irã, disparou mísseis balísticos contra Israel e Ali Khamenei publicou na rede social X que "a batalha começou. Nós devemos dar uma resposta contundente ao regime terrorista sionista. Não mostraremos misericórdia". No conflito, Israel matou 224 pessoas, inclusive os comandantes da Guarda Revolucionária, líderes militares, nove cientistas do programa nuclear e civis. Os iranianos mataram somente 24 israelenses. Muito apropriadamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que "os ataques de Israel ao Irã ameaçam fazer do Oriente Médio um único campo de batalha, com consequências globais inestimáveis". Os especialistas asseguram que Trump usa hipérboles, semelhante "aquilo que o Japão e a Alemanha fizeram ao fim da Segunda Guerra Mundial".
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