Tem sido assim: bebês, crianças, mulheres, idosos assassinados pelas Tropas Russas. Agora foi a vez de uma maternidade, em Mariupol, cidade tomada e quase destruída pelos russos. Mataram uma mulher grávida e seu bebê, segundo noticiou a Associated Press. As imagens da mulher numa maca, sendo levada para outro hospital, rodou o mundo; na foto a mulher, bastante pálida, acaricia seu abdômen ensanguentado e é levada pelos prédios incendiados da cidade de Mariupol. Os médicos tentaram salvar a mulher, 30 minutos de reanimação, mas, quando ela percebeu que estava perdendo o bebê, falou: "Me matem agora". O cirurgião Timur Marin encontrou a pélvis da mulher esmagada e o quadril descolado. A cesariana não resultou na vida do bebê. Neste ataque à maternidade, ao menos 17 mulheres e crianças ficaram feridas. De acordo com a ONU, "80.000 mulheres ucranianas devem dar à luz nos próximos três meses, enquanto oxigênio e suprimentos médicos, inclusive para o tratamento de complicações na gravidez, estão perigosamente baixos".
Enquanto isso, os russos, em notícias falsas, publicaram que a maternidade foi tomada por extremistas ucranianos e que nenhum paciente ou médico foi deixado dentro. O embaixador da Rússia na ONU e a Embaixada da Rússia em Londres chamaram as imagens de "notícias falsas".
Os russos com seus ataques mortais ja atingiram 31 instalações ou equipamentos de saúde, conforme documentação da OMS. A ONU já contabilizou 596 civis mortos pelos bombardeios russos, apesar de acreditar-se em números bem maiores, como, inclusive, já noticiou o governo ucraniano. Jornalistas viram e documentaram o assassinato de várias mães grávidas, manchadas de sangue, fugindo da maternidade explodida e médicos gritando e crianças chorando.
Mariupol está simbolizando a resistência dos ucranianos e a emoção toma conta de mulheres e de médicos, nos hospitais!
TERCEIRA GUERRA MUNDIAL
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em entrevista coletiva hoje, em resposta a um jornalista respondeu: "Qualquer presidente tem que pensar em como liderar o mundo e como deixar claro que essas ações (da Rússia) são cruéis, inaceitáveis e não estão em linha com as normas globais. Mas ao mesmo tempo pensar nos nossos interesses nacionais. Não temos interesse em uma Terceira Guerra Mundial. Trazer soldados norte-americanos para solo ucraniano para combater a Rússia não está em nossos interesses". A porta-voz assegurou que os Estados Unidos continuarão apoiando a Ucrânia com ajuda econômica, humanitária e com o envio de armas. Psaki ainda disse que se a China apoiar a Rússia militarmente, haverá "consequências significativas".
FUNCIONÁRIOS INVADEM TV RUSSA
Funcionários de TV estatal da Rússia invadiram e interromperam um programa para protestar contra a guerra da Ucrânia. Marina Ovsyannikova pediu o fim do conflito em um programa jornalístico, que estava sendo apresentado ao vivo. Ela apresentou um cartaz: "Não acredite na propaganda. Eles estão mentindo prá vocês aqui". A manifestante gritava: "Parem com a guerra. Não à guerra". Marina disse: "O que está acontecendo na Ucrânia é um crime e a Rússia é a agressora." A manifestante ainda disse que seu pai é ucraniano.
ALEMANHA COMPRA MAIS CAÇAS
A Alemanha anunciou a compra de 35 caças americanos F-35, de última geração, para enfrentar a eventualidade de uma guerra nuclear. Os F-35 podem realizar missões nucleares. Os alemães temem os russos que já ameaçaram usar armas nucleares. A compra desses caças prestaram para substituir a frota de caças-bombardeiros de 65 Tornados, fabricados entre 1979/1998. A Alemanha ainda opera com 140 caças avançados Eurofighter Typhoon. O rearmamento da Alemanha, que promete gastar 100 bilhões de euros, deve-se ao ataque de Vladimir Putin à Ucrânia."
Salvador, 14 de março de 2022.
Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.
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