Pesquisar este blog

terça-feira, 12 de agosto de 2025

MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 12/8/2025

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Brasil x EUA: canal de diálogo contra o tarifaço é interditado

Ministro Fernando Haddad, da Fazenda, admite que conversa que teria com o secretário do Tesouro norte-americano foi cancelada por atuação de Eduardo Bolsonaro

O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ

Câmara pode levar meses para punir deputados por motim, e corregedor prevê gradação de penas

Com 14 deputados no alvo após motim, Câmara suspendeu apenas quatro de 234 pedidos no século

FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

Nova lei de imigração contraria tratado, e Brasil pode aplicar reciprocidade, diz embaixador em Portugal

Autoridades dos dois lados devem discutir redução das

TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA

PT articula para barrar PEC do foro 
privilegiado e anistia a envolvidos em motim

Lindbergh Farias diz que oposição tenta usar crise para 
"blindar" parlamentares

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

Xi Jinping diz a Lula que China e Brasil podem 
dar exemplo de autossuficiência no Sul Global

Presidente brasileiro ainda estuda resposta coordenada às tarifas americanas

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISOBOA/PT  

Candidatos a Belém dizem que Marcelo e juízes do Palácio Ratton fizeram a democracia funcionar

Ação do Presidente da República e decisão do Tribunal Constitucional não recebem críticas dos candidatos presidenciais António Filipe, Marques Mendes, António José Seguro e Gouveia e Melo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

FUX PODERÁ ADIAR JULGAMENTO DE BOLSONARO

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, no STF, previsto para ser concluído no próximo mês, poderá estender-se até os primeiros meses de 2026. Mesmo que entre na reta final em setembro, há sinais de que o ministro Luiz Fux pedirá vistas, o que, pelo regimento, garante 90 dias para devolução do processo. Assim, outubro, novembro e dezembro passariam sem conclusão.

Com o recesso, o tribunal só retomaria os trabalhos em fevereiro, e uma pequena demora poderia levar o caso a março de 2026. Esse atraso coincidiria com a análise, pelo TSE, dos recursos sobre sua inelegibilidade, já com nova composição. O ano eleitoral promete fortes emoções.

Na Primeira Turma do STF, surgiu o “Homem da Cadeira”: o mecânico Fábio de Oliveira, condenado a 17 anos de prisão por sentar-se na cadeira do ministro Alexandre de Moraes durante os atos de 8 de janeiro. Ele se filmou no assento, proferindo ofensas.

Moraes o enquadrou em cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada. Oliveira não entrou no plenário; a cadeira foi levada para fora antes.

No Congresso, parlamentares acorrentaram-se e obstruíram trabalhos. A confusão fez o jornalista Octavio Guedes lembrar frase de Ulysses Guimarães, dita em situação semelhante: “Sou o presidente da Constituinte, não de um hospício.”



TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL CONTRA TRUMP


O ministro do STF Alexandre de Moraes é alvo de ameaças com base na Lei Magnitsky, criada para punir corrupção e violações de direitos humanos, por sua atuação no julgamento de Jair Bolsonaro. A ofensiva assemelha-se à pressão exercida pelos EUA contra integrantes do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia.

A administração Donald Trump aplicou sanções a quatro juízas e ao promotor do TPI, Karim Khan, acusando a corte de “ações ilegítimas” contra os EUA e Israel. As medidas ocorreram após ordens de prisão emitidas em 2024 contra Binyamin Netanyahu, Yoav Gallant e Mohammed Deif, acusados de crimes de guerra.

As magistradas Reine Adelaide Sophie Alapini Gansou, Solomy Balungi Bossa, Luz del Carmen Ibáñez Carranza e Beti Hohler foram punidas por autorizar investigações ou prisões relacionadas a Israel e à atuação americana no Afeganistão.

Trump também sancionou Francesca Albanese, relatora especial da ONU para os direitos humanos na Palestina, que havia denunciado empresas como Microsoft e Amazon por lucros ligados à ofensiva israelense em Gaza.

A Ieepa, base legal das punições, bloqueia bens nos EUA, impede entrada no país e restringe transações com os sancionados. A norma já havia sido usada em 2020 contra colaboradores do TPI, sendo depois revogada por Joe Biden.

Reativada por Trump, a medida agora atinge acadêmicos e ativistas ligados à corte, gerando ações judiciais. O TPI repudiou as sanções, classificando-as como tentativa de minar sua independência.

Albanese afirma que continuará seu trabalho apesar das pressões.


AUSTRÁLIA RECONHECERÁ O ESTADO DA PALESTINA

https://www.worldatlas.com/upload/b2/08/95/palestine-map-copy.pngA Austrália reconhecerá o Estado da Palestina na 80ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em setembro, anunciou o primeiro-ministro Anthony Albanese nesta segunda-feira (11). A decisão soma-se a medidas semelhantes de França, Reino Unido, Canadá e Portugal, aumentando a pressão internacional sobre Israel.

Segundo Albanese, o reconhecimento busca fortalecer a solução de dois Estados, promover um cessar-fogo em Gaza e viabilizar a libertação de reféns. O anúncio foi feito após reunião de gabinete e baseado em compromissos da Autoridade Palestina de que o Hamas não participará de um futuro governo.

Ele defendeu que apenas uma solução política pode encerrar o ciclo de violência, e não ações militares. Na semana passada, a Austrália criticou o plano de Israel de controlar militarmente Gaza.

Albanese acusou o governo Netanyahu de inviabilizar a paz ao expandir assentamentos ilegais, ameaçar anexações e rejeitar um Estado palestino.

Os compromissos palestinos incluem reformar a governança, desmilitarizar e realizar eleições gerais, alinhando-se às exigências da Liga Árabe para que o Hamas deixe o poder em Gaza. Para Albanese, isso cria uma oportunidade para isolar o grupo.

A Nova Zelândia, segundo seu chanceler Winston Peters, avaliará sua posição sobre o tema no próximo mês.


ISRAEL MATA CINCO JORNALISTAS

Um bombardeio israelense matou, ontem, (10), cinco jornalistas da rede Al Jazeera na Cidade de Gaza, informou a emissora. As vítimas — dois correspondentes e três cinegrafistas — estavam em uma tenda de imprensa posicionada do lado de fora do portão principal do hospital local. O ataque deixou sete mortos ao todo.

Entre os jornalistas mortos está Anas Al-Sharif, 28, que atuava principalmente na cobertura do norte da Faixa de Gaza. Segundo a emissora, ele havia sido alvo de uma “campanha de incitação” do exército israelense, que o acusou, sem apresentar provas, de ser líder de uma célula do Hamas e de lançar foguetes contra civis e militares.

Também morreram o correspondente Mohammed Qreiqeh e os cinegrafistas Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal e Moamen Aliwa. A Al Jazeera afirmou que Israel já matou mais de 200 jornalistas desde o início da guerra.

A relatora especial da ONU para a Liberdade de Opinião e Expressão, Irene Khan, declarou em julho estar “profundamente alarmada” pelas acusações contra Al-Sharif e disse haver “evidências crescentes” de que jornalistas são alvejados deliberadamente.

A agência francesa AFP também denunciou, no mês passado, que seus correspondentes em Gaza enfrentam grave desnutrição, dificultando o trabalho.

Em mensagem escrita em abril para ser publicada caso morresse, Al-Sharif afirmou nunca ter hesitado em “transmitir a verdade” e lamentou deixar a esposa e os filhos. 



STF RECONHECE VÍNCULO DE PASTOR

Por maioria, a Segunda Turma do STF manteve decisão da Justiça do Trabalho que reconheceu vínculo de emprego entre um pastor da Igreja Universal, em Itapevi (SP), e a instituição. O relator, ministro Nunes Marques, rejeitou reclamação da igreja contra decisão do TST e negou agravo regimental. Para ele, não houve demonstração de relação direta entre o caso e entendimentos do STF sobre terceirização ou contratos civis. Destacou que a análise das provas cabe à Justiça do Trabalho e que reexaminá-las é inviável em reclamação. Foi acompanhado por Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça.

Gilmar Mendes divergiu, propondo suspender o processo até julgamento do ARE 1532603, que trata da “pejotização” e terá audiência pública em setembro. O TST reconheceu que, entre 2008 e 2016, o pastor recebia salário fixo, inclusive em férias, cumpria horários, organizava cultos, tinha metas e seguia ordens da administração. Rejeitou a tese de trabalho voluntário ou motivado por fé, concluindo pela subordinação típica de relação empregatícia.

PRODUTOS BRASILEIROS COM TARIFAS DE TRUMP



MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 11/8/2025

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Ataque de Israel em Gaza mata cinco jornalistas da Al Jazeera 

Segundo a emissora, o exército de Israel já matou mais de 200 jornalistas desde o início dos bombardeios.

O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ

Parlamentares enviam emendas a clubes de futebol, 
e verba paga de trave a técnico

Deputados e senadores destinaram pelo menos R$ 13,5 milhões a 31 times nos últimos três anos

FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP

Governo australiano diz que vai reconhecer Estado palestino em encontro da ONU em setembro

TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA

‘Os Estados Unidos estão copiando o Brasil. 

É inacreditável’, diz Marcos Lisboa

Para economista, política adotada por Trump vai reduzir a produtividade 
dos EUA; ele diz também que impacto do tarifaço sobre o Brasil será 
‘pior do que as pessoas estão imaginando’

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

Mais uma semana de tensão e pressão 
na política nacional

Clima em Brasília será marcada por temas que marcaram motim na semana passada

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT  

Mulheres só querem mais filhos se pais tiverem mais tempo disponível

Fecundidade voltou a baixar, apesar de mais apoios públicos. Tempo dos pais é o fator mais decisivo para mulheres quererem mais um filho. Despesa do Estado com famílias é a 5ª mais baixa da UE.

domingo, 10 de agosto de 2025

EX-PREFEITO É CONDENADO

O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (sem partido) foi condenado por improbidade administrativa dolosa, com suspensão dos direitos políticos por cinco anos. A decisão, em primeira instância, foi proferida pelo juiz Danilo Couto Lobato Bicalho, da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal, atendendo a pedido do Ministério Público de Minas Gerais. Kalil nega irregularidades e alega motivação política, afirmando que recorrerá.

O caso envolve a ocupação de ruas e de uma praça no bairro Mangabeiras, área nobre da capital, conhecida como “Clube dos Caçadores”. Apesar de decisão judicial definitiva em 2020 para retirada de cancelas e barreiras, os espaços continuaram sendo usados de forma exclusiva pela associação local, com anuência da prefeitura.

Para o juiz, Kalil, à frente da gestão municipal de 2017 a 2022, omitiu-se no cumprimento da ordem, o que configurou apropriação de bens públicos e prejuízo ao uso coletivo. Na sentença, o magistrado afirmou que o bloqueio afrontou a moralidade administrativa, o interesse público e o direito de ir e vir, passando a ideia de privilégio ou favorecimento econômico.

Kalil e a Associação Comunitária do Bairro Mangabeiras foram condenados solidariamente a pagar R$ 100 mil por danos morais coletivos, destinados ao FUNEMP. O ex-prefeito também não poderá contratar com o poder público ou obter benefícios fiscais por cinco anos. Os réus foram absolvidos das acusações de enriquecimento ilícito e perda de receita tributária.

PROCURADOR, ACUSADO DE ABUSAR DE FILHA BEBÊ, É PRESO

A Polícia Federal prendeu, na última sexta-feira (8), um procurador do Estado de São Paulo, suspeito de abusar sexualmente da própria filha, então com oito meses. Ele foi localizado em um hotel próximo ao Aeroporto de Congonhas, na capital, após ser considerado foragido.

A detenção ocorreu na segunda fase da Operação Kore 32, que investiga posse, produção e compartilhamento de imagens de abuso sexual infantil, além de estupro de vulnerável.

A prisão preventiva foi decretada após análise de dispositivos apreendidos na primeira fase da operação, em 18 de junho, quando já havia indícios de que o procurador armazenava, compartilhava e produzia material de exploração sexual.

A perícia confirmou que ele havia abusado da filha. Como não foi encontrado no endereço informado à Justiça, passou a ser considerado foragido. Após a prisão, ele foi levado à Superintendência Regional da PF em São Paulo. 

FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL

O Fórum Econômico Mundial divulgou, em parceria com a editora Frontiers, a edição 2025 do relatório “Top 10 Emerging Technologies”, destacando inovações que, em três a cinco anos, poderão gerar impactos positivos na sociedade. As tecnologias listadas combinam avanço científico, aplicação prática e potencial de mercado, e se concentram em quatro tendências: confiança e segurança, sustentabilidade industrial, saúde humana e convergência entre energia e materiais.

O levantamento envolveu mais de 300 especialistas de instituições globais. Entre as novidades, estão os compósitos estruturais de bateria, que unem armazenamento de energia e função estrutural em veículos e edifícios, prometendo mais leveza e eficiência. Outra aposta são os sistemas de energia osmótica, que geram eletricidade limpa a partir da diferença de salinidade entre águas, com potencial para suprir até 20% da demanda global.

O estudo também destaca tecnologias nucleares avançadas, como pequenos reatores modulares, capazes de levar energia a comunidades remotas; terapias baseadas em organismos vivos geneticamente modificados, que reduzem custos de medicamentos; e novos usos para agonistas GLP-1, já empregados contra diabetes e obesidade, agora com potencial para tratar Alzheimer e Parkinson.

Na área de monitoramento, surgem sensores bioquímicos autônomos para saúde, agricultura e meio ambiente, e o monitoramento colaborativo, que conecta sensores de diferentes locais para otimizar tráfego e prever eventos climáticos. Em sustentabilidade, a fixação de nitrogênio verde promete fertilizantes com menor impacto ambiental, enquanto as nanoenzimas oferecem alternativas mais baratas e estáveis às enzimas naturais, com aplicações médicas e industriais.

Por fim, o relatório cita o avanço de marcas-d’água invisíveis para identificar conteúdos gerados por IA, como o SynthID, do Google, e o VideoSeal, da Meta, visando conter desinformação. Apesar do potencial, todas as tecnologias ainda enfrentam desafios técnicos, econômicos e regulatórios para alcançar escala global. 

PAÍSES CONDENAM PLANO DE ISRALE DE TOMAR CIDADE DE GAZA