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sexta-feira, 15 de outubro de 2021
CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 15/10/2021
SOLÉRCIA NO TRIBUNAL
A desembargadora Sandra Inês e seu filho, advogado Vasco Azevedo, em delação premiada, homologada em junho/2021, explica como se processava a venda de sentenças no Tribunal; eram dois grupos dos quais participavam desembargadores, juízes e servidores para atender às partes, beneficiando-as e prejudicando a outra parte, mediante recebimento de propinas; integravam esses grupos quase 70 pessoas. Um dos líderes da Operação era Adaílton Marurino. Inicialmente, a desembargadora Maria do Socorro, ex-presidente do Tribunal, coordenava o sistema, depois veio o desembargador Gesivaldo Britto, afastado da presidência, pelo STJ e, atualmente, aposentado compulsoriamente. Britto pressionava eventuais opositores e contava com a ajuda do ex-Secretário de Segurança Pública, delegado federal Maurício Teles Barbosa.
O assessor da presidência, Antonio Roque, encarregava-se da coação sobre aqueles que não cooperassem e contava com o apoio do Gabinete de Segurança Institucional, criado para facilitar o trabalho. O Oeste da Bahia inseria-se no interesse maior dos grupos, de onde originavam as grandes propinas. A perseguição dos grupos atingia os produtores rurais, se não cumprissem os acordos propostos. Os atores desse macabro espetáculo não se limitava a atuar no Oeste, pois havia a "venda de decisões no varejo" para solucionar demandas, em troca de propinas. As varas de recuperação judicial, criadas pela então presidente Maria do Socorro, prestavam-se para oferecer decisões e receber propinas.
O advogado dos delatores questiona o vazamento integral da delação e afirma que o objetivo foi desqualificar os depoimentos da desembargadora e do advogado, além de prejudicar as apurações dos fatos narrados. Diz que o primeiro a delatar na Operação Faroeste foi Júlio César Cavalcanti e foi uma opção da defesa; assegura que seus clientes não receberam a proteção devida na condição de colaboradores.
MARIOLA NO TRIBUNAL
O senador Ângelo Coronel, PSD/BA, é acusado de participar de esquema de propina na Justiça da Bahia. A desembargadora Sandra Inês, afastada do cargo pelo STJ, declara na sua delação homologada que o então deputado estadual, Ângelo Coronel, coagia produtores rurais em troca de favorecimento pessoal. Diz mais: "Comentou-se abertamente no TJ-Ba que ele tinha recebido uma aeronave como pagamento pela sua atuação". Informa ainda que o senador recebeu R$ 50 mil para a desembargadora reconhecer sua incompetência para decidir processo envolvendo a Sabore Cia, empresa vinculada ao deputado estadual Diego Coronel, filho de Coronel; com essa decisão o desembargador Baltazar Miranda já estava pronto para decidir a favor da Sabore Cia, de conformidade com ajuste com Angelo Coronel.
FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAUJ (CXCI)
PARA ACESSO, TRIBUNAL EXIGE COMPROVANTE
O Tribunal de Justiça de Pernambuco, através do Ato 43/2021, exige comprovante de vacinação contra a Covid-19 para o cidadão ter acesso aos prédios do Judiciário. Admite-se o certificado de vacina digital e o cartão de vacinação impresso emitido pela autoridade competente, a partir do dia 25 de outubro, quando entra em vigor a norma. A administração de cada prédio fica com a incumbência de manter cadastros para facilitar o acesso se a pessoa exibiu o comprovante no primeiro acesso, evitando a exibição a cada acesso. É ressaltado que esse comprovante não excluir o comprimento das regras de segurança, de conformidade com os protocolos impostos no combate à Covid-19.
MINISTÉRIO PÚBLICO CONTRA CASSAÇÃO DE BOLSONARO
O Ministério Público, através do procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco, deu parecer contra a cassação da chapa Bolsonaro/Mourão, em duas ações que tramitam no TSE, requeridas pelo PT. Escreve o procurador que não ha "comprovação da gravidade dos ilícitos narrados em grua apto para viciar substancialmente a legitimidade e a normalidade das eleições, que inviabiliza o pedido de cassação." Trata-se de processo referente aos disparos em massa via WhatsApp, nas eleições de 2018, financiado por empresários sem a devida prestação de contas à Justiça Eleitoral. O procurador desconsiderou o uso de provas colhidas pelo STF e compartilhadas pelo TSE.
SENADOR FLÁVIO BOLSONARO DEMITE GRÁVIDA
O senador Flávio Bolsonaro demitiu, em 2020, de sua loja de chocolate no Rio de Janeiro, a Bolsotini Chocolates e Café Ltda., uma funcionária que estava grávida. Ele manteve a servidora sem registro em carteira, deixou de recolher FGTS/INSS até a demissão. Depois de tudo isso e, em Reclamação Trabalhista proposta por Bianca de Lima Gomes Loureiro, que era balconista, e ganhava R$ 1.100,00, o senador e seu ex-sócio Alexandre Santini fizeram acordo para regularizar a situação da ex-funcionária e pagar-lhe R$ 30 mil, como indenização. A empresa foi fechada em março/2021, depois de suspeita de ser usada para lavagem de dinheiro no esquema de desvio de salários de funcionários de Flávio, a denominada rachadinha.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 15/10/2021
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
MAIS UMA JUÍZA DEIXA A MAGISTRATURA
Através de Decreto Judiciário, publicado hoje, o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, EXONERA A PEDIDO a bela. AMAIARA CISNE GOMES, do cargo de Juíza Substituta da Comarca de Teofilândia. É a segunda magistrada neste mês a pedir exoneração do cargo; no início do mês, a juíza FERNANDA GIACOBO, sem ter sido ainda designada para a Comarca, deixou a magistratura.
quinta-feira, 14 de outubro de 2021
CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 14/10/2021




