A ordem foi dada pela secretária de Justiça, Pam Bondi, que transferiu o comando da força, de 3.500 membros, para Cole e revogou diretrizes anteriores, incluindo restrições à cooperação com autoridades de imigração.
Trump anunciou, na segunda (11), o envio de tropas da Guarda Nacional e a intervenção na polícia, alegando emergência criminal. Apesar disso, estatísticas mostram queda nos crimes violentos nas últimas décadas, com recuo após alta em 2023.
Agências federais, como FBI, DEA e Patrulha de Fronteira, passaram a patrulhar a cidade, que tem cerca de 700 mil habitantes.
Schwalb chamou a ação de “maior ameaça ao governo autônomo de DC já enfrentada” e lembrou que a Lei de Autonomia de 1973 garante autogoverno local, mas permite ao presidente controlar a polícia por até 30 dias em emergências. A extensão depende do Congresso, onde Trump tem maioria republicana.
Especialistas afirmam que o presidente pode ter extrapolado a autoridade concedida pela lei, já que o texto não prevê tomada total da força policial.
Williams Banks, professor de direito, diz que o caso é inédito e difícil de prever nos tribunais.
O processo inclui Trump, Bondi, Cole e outros réus, e amplia a disputa entre a administração federal republicana e a prefeita democrata Muriel Bowser.
Bowser criticou a presença de tropas e a tentativa de federalizar a polícia, afirmando que, em emergências, a lei exige apenas que o prefeito disponibilize a força para fins federais, e não ceda o comando.
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