O G7, formado pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, grupo de países mais ricos, em comunicado divulgado ontem, prometeram eliminar gradualmente a importação do petróleo russo. Diz trecho da Nota: "Isso será duro golpe para a principal artéria da economia de Putin e lhe negará a renda necessária para financiar sua guerra". Dizem mais que as práticas de Vladimir Putin "trazem vergonha à Rússia e aos sacrifícios históricos do seu povo". Os líderes prometeram apoio financeiro na reconstrução da Ucrânia. Os Estados Unidos anunciaram novas sanções, consistentes em restrições a três canais de televisão russas e a executivos do Gazpromobank, braço financeiro da Grazprom.
RÚSSIA BOMBARDEIA ESCOLA
O presidente Volodymyr Zelensky confirmou ontem o bombardeio de uma escola, na vila de Bilohorivka, na região de Lugansk, matando 60 civis, dois dos quais eram menores; foram resgatadas com vida 90 pessoas que se abrigavam no edifício. No sábado, um avião russo lançou bomba num edifício, distante 11 quilômetros da linha de frente do conflito.
PUTIN DIZ: "AMEAÇA INACEITÁVEL" DA UCRÂNIA
Até onde chega a "sinceridade" e "dignidade" dos chefes de nações! O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou hoje, no desfile militar, na Praça Vermelha, em Moscou, que o exército russo está em guerra contra a Ucrânia para defender a "pátria" de uma "ameaça inaceitável" do país vizinho. Assegurou que os ucranianos preparavam um ataque contra os separatistas pró-Rússia, no leste do país e queriam desenvolver a bomba atômica, com apoio da Otan, que representa grave ameaça para a Rússia. Putin classificou os ucranianos como neonazistas. Dirigindo-se aos militares, falou o carniceiro: "Vocês lutam pela pátria, por seu futuro".
Esta versão do carniceiro russo é também do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que assegurou ser a guerra por culpa de Putin e de Zelensky!
UCRÂNIA NA UNIÃO EUROPEIA
A Ucrânia pediu sua integração à União Europeia e uma Comissão apresentará em junho resposta ao requerimento de adesão urgente aos países do bloco, segundo anunciou hoje, no Twitter, a chefe da instituição, Ursula Von der Leyen. A Ucrânia reivindica a adesão imediata, em virtude da invasão da Rússia. O processo para aceitação de um país na UE é complexo, face a adaptação da legislação interna aos regulamentos europeus. Depois de ultrapassadas todas as exigências formais, a decisão final será dos 27 países-membros.
UCRÂNIA EVACUOU CIVIS DA SIDERÚRGICA
Os civis que estavam na siderúrgica Azovstal, em Mariupol, foram resgatados, no sábado, segundo anunciou a vice-primeira-ministra, Iryna Vereshchuk, da Ucrânia. Ainda há militares na siderúrgica, resistindo ao bombardeio russo, mas muitos estão feridos e não se sabe sobre a intenção dos carniceiros que já mataram idosos, crianças e destruíram a cidade.
RÚSSIA DESAFIA
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em visita de surpresa a Odessa, na Ucrânia, foi forçado a esconder-se face aos ataques de mísseis russos; ele estava numa reunião com o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, mas foi interrompida a conversa e Charles Michel juntamente com o primeiro-ministro foram levados para um abrigo. Um funcionário da UE declarou que Michel "foi capaz de testemunhar em primeira mão impacto da guerra da Rússia". O bloqueio em Odessa, principal porto de exportação de cereais, além da destruição da infraestrutura de transporte está prejudicando a distribuição global de trigo. A Ucrânia, antes da guerra, era responsável por 12% das exportações mundiais de trigo.
Salvador, 9 de maio de 2022.
Nenhum comentário:
Postar um comentário