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sábado, 7 de maio de 2022

ARAS PEDE ARQUIVAMENTO, MORAES NÃO ACEITA

A Advocacia-geral da União recorreu ao STF ontem contra decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre a quebra de sigilo telemático de um ajudante de ordens do presidente. O ministro determinou que a Polícia Federal produzisse relatório sobre o coronel Mauro Cid, ajudante de ordens, depois que a Procuradoria-geral da República pediu arquivamento da apuração sobre vazamento de informações de outro inquérito, acerca de ataque hacker à Justiça Eleitoral, em 2018. As investigações são contra o próprio presidente e contra seu ajudante de ordens.  

O ajudante de ordens do presidente foi indiciado pela delegada Denisse Dias Ribeiro e foi atribuída ao presidente conduta criminosa, sendo que o coronel foi enquadrado na prática do crime de violação de sigilo funcional. O relatório da delegada assegura que "dados armazenados em serviço de nuvem apontam a participação de Mauro Cid em outros eventos...". O ministro escreveu na decisão que a Polícia Federal "ao concluir a investigação encaminhou as mídias que contêm o material obtido da quebra de sigilo telemático (RE 2021.0077841-SR/PF/DF), não elaborando, entretanto, relatório específico da referida diligência, essencial para a completa análise dos elementos de prova pela Procuradoria-Geral da República".             



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