A Legião Internacional de Defesa do Território, criada pelo governo ucraniano, conta com a inscrição de 500 brasileiros, dispostos à lutar na guerra contra os russos. Eles não têm ajuda do governo brasileiro, mas levantam recursos para viajar e apoiar o exército da Ucrânia. Mais de 100 deles já mantiveram contato com a Embaixada da Ucrânia. Os custos para cada voluntário situa-se em R$ 7 mil, entre passagens aéreas e documentação; 15 brasileiros já estão na área de conflito. Uol mostra em vídeo imagens de ao menos dois voluntários brasileiros, em acampamentos de militares ucranianos. Os voluntários são submetidos a questionário para apurar se tem conhecimento necessário para integrar o "pelotão". O grupo de brasileiros é formado por ex-militares, muitos atiradores de elite e tem até médicos e enfermeiros.
MAIS PUNIÇÕES À RÚSSIA
A Rússia cada vez mais está cada dia que passa mais isolada do mundo civilizado. Os países do G7, composto pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, prometeram aplicar novas sanções ao país governado pelo carniceiro Putin. Em Nota, os chanceleres condenaram os ataques à Ucrânia e direcionaram restrições contra o governo ditatorial da Belarus, Alexander Lukashenko, aliado de Putin. O G7 promoverá trabalhos, visando interromper a "campanha russa de desinformação", que "coloca mais vidas em risco".
OTAM AJUDA RÚSSIA
O presidente Volodimir Zelensky, da Ucrânia, declarou ontem que a Otan dar "sinal verde" para a Rússia continuar atacando o país, quando não aceitou sua ponderação no sentido de não estabelecer uma zona de exclusão aérea no país invadido. Declarou o presidente: "Durante nove dias assistimos a uma guerra brutal. Estão destruindo nossas cidades. Eles estão bombardeando nosso povo, nossas crianças, bairros residenciais, igrejas, escolas. E eles querem continuar. Sabendo que novos ataques e baixas são inevitáveis, a Otan decidiu deliberadamente não fechar os céus sobre a Ucrânia". Adiante: "Entendemos que os países da Otan criaram uma história para si mesmos, segundo a qual o fechamento do espaço aéreo da Ucrânia provocaria uma agressão direta da Rússia contra a Otan". As declarações de Zelensky deveram-se à rejeição do pedido da Ucrânia para estabelecer zona de exclusão aérea".
HACKERS ATUAM NA GUERRA
Os hackers voluntários estão em guerra cibernética, integrada por gente de todo o mundo e sem controle de nenhum governo. Já foram derrubados vários sites do governo russo e ucraniano, apesar de o alvo maior ser dirigido contra os russos. O ataque visa derrubar sites, empresas de telecomunicações, bancos e processadores de caixas eletrônicos da Rússia, através do canal do Telegran. A empresa ucraniana de segurança cibernética Cyber Unit Technologies ofereceu US$ 100 mil para quem identificar falhas no código de alvos cibernéticos russos. A bolsa de valores, um banco estatal, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia tiveram de ficar offline por algum tempo, depois dos ataques de hackers voluntários da Ucrânia. A atuação deles criam verdadeiro caos e o número dos hackers é muito grande, diferentemente da atividade desenvolvida nas guerras da Palestina e da Síria. A identidade dos hackers é descoberta somente quando eles mesmos confessar suas nacionalidades; muitos asseguram ser ucranianos, vivendo fora do país, outros informam integrar grupos interessados no conflito. Enfim, os hackers tornou-se um exército digital independente.
Salvador, 5 de março de 2022.
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