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sexta-feira, 25 de junho de 2021

BOLSONARO É CONDENADO POR AGRESSÃO ÀS MULHERES

A juíza Ana Lúcia Petri Betto, da 6ª Vara Cível Federal de São Paulo condenou o governo Bolsonaro a pagar multa de R$ 5 milhões, a título de danos morais coletivos, por ofensas a mulheres em declarações públicas; entre as manifestações do presidente, está insulto a uma repórter da Folha, em entrevista a um grupo de simpatizante, em frente ao Palácio da Alvorada, em fevereiro/2020, na qual ele assegura: "Ela queria um furo. Ela queria um furo! A qualquer preço contra mim!; a magistrada considerou declarações de ministros do governo que terá a obrigação de fazer campanhas de conscientização sobre problemas sociais enfrentados pelas mulheres no Brasil, como violência doméstica e assédio sexual, no valor de R$ 10 milhões. Escreveu a magistrada: "não se mostra crível que ocupantes de altos cargos do Poder Executivo e do Poder Legislativo, a quem compete institucionalmente o estabelecimento de políticas públicas para a promoção da igualdade, da isonomia, da harmonia e da paz entre os cidadãos, façam uso de seus cargos para investir contra parcelas da população historicamente inseridas em situação de hipossuficiência social".

A ação foi ajuizada pelo Ministério Público Federal em agosto/2020, considerando que "desde o início da atual gestão, integrantes da cúpula do governo federal já proferiram uma série de declarações e atos administrativos que revelam um viés preconceituoso e discriminatório contra o público feminino, reforçando estigmas e estimulando a violência". A magistrada determinou bloqueio imediato de verbas do Orçamento da União para garantir a implementação da condenação; o valor do dano moral será destinado ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. 



MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 25/06/2021

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF 

CPI DA COVID: BRASIL PODERIA TER EVITADO 400 MIL MORTES

JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ

2022: LULA TEM 49%, BOLSONARO, 23%; POPULARIDADE DO PRESIDENTE DESPENCA

FOLHA DE SÃO PAULO  - SÃO PAULO/SP 

PARA VENDER COVAXIN AO GOVERNO, EMPRESA CITOU PRESSÃO DE PAÍSES E APRESENTOU OFERTA VÁLIDA POR 1 DIA

TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA

BANCO DO BRASIL ABRE CONCURSO PARA 4.480 VAGAS DE ESCRITURÁRIOS

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

GILMAR MENDES ESTENDE SUSPEIÇÃO DE MORO A OUTROS DOIS PROCESSOS CONTRA LULA

CLARIN - BUENOS AIRES/ARG

DERRUMBE EN MIAMI
DESOLACIÓN, MUERTE Y ESPERANZA EN PLENA BÚSQUEDA DE SOBREVIVIENTES

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT  

NOVA-IORQUINOS VÃO PODER REGISTAR O SEXO COMO FEMININO, MASCULINO OU "X"

quinta-feira, 24 de junho de 2021

PROVAS ILÍCITAS ANULAM CONDENAÇÃO

A 6ª Turma do STJ, à unanimidade, concedeu Habeas Corpus a réu condenado por tráfico de drogas, sob fundamento de que a prova obtida para sua condenação foi ilícita, resultado de acesso ao conteúdo do celular da vítima, logo após atender a pedido da polícia para desbloquear o aparelho. O juízo de 1º grau, assim como o Tribunal de Justiça do Estado negaram o Habeas Corpus, sob alegação de que, apesar da proteção ao sigilo da comunicação, não há problema se o próprio dono do aparelho autoriza o acesso. Os policiais descobriram no celular fotos de uma mão tatuada, segurando drogas e constataram que a mão era do réu; deslocaram até sua casa, tiveram autorização para entrar e apreenderam 391 g de cocaína.   

O ministro Rogério Schietti assegurou que toda a prova funda-se nas informações originadas do acesso ao celular. Escreveu no voto: "Ora, um mínimo de vivência e de bom senso sugerem a falta de credibilidade de tal versão. Será mesmo que uma pessoa sobre quem recai a suspeita de traficar drogas irá franquear o aceso ao conteúdo do seu celular, onde há imagens com substâncias entorpecentes e com balanças de precisão? A troca de que faria isso?"     



CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 24/06/2021

Segundo informações do Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas, foram registradas 2.392 mortes, ontem 2.131. De ontem para hoje foram diagnosticadas com a doença 115.228, ontem 87.822, mesmo número de ontem. O total de óbitos é de 507.109, e de contaminados, desde o início da pandemia, é de 18.169.881. São considerados recuperados 16.483.635 e em acompanhamento 1.179.137, mesmos números de ontem. Imunizados até 23/06,  91.593.968 pessoas. 

Na Bahia, segundo informações da Secretaria de Saúde, foram registradas 104 mortes, ontem 113, e 3.535 novas contaminações, ontem 4.224; recuperadas 3.098 pessoas. Desde o início da pandemia foram anotados 23.571 óbitos, e 1.112.304 casos confirmados da doença dos quais são considerados recuperados 1.071.802 e 16.931 encontram-se ativos. Foram descartados 1.355.818 casos e em investigação 231.602; vacinados, na Bahia, 4.656.060 pessoas, das quais 1.765.468 receberam a segunda dose, tornando uma das unidades com maior número de imunizados.   



TRIBUNAL PUNE CANDIDATA POR PROPAGANDA ELEITORAL; MESMA CONDUTA DE BOLSONARO

O Tribunal Superior Eleitoral manteve decisão do ministro Edson Fachin para multar em R$ 5 mil a três pastores da Igreja Assembleia de Deus, porque durante culto religioso fizeram propaganda irregular em favor de Rebeca Lucena, candidata a deputada estadual em 2018. O entendimento foi de que, mesmo sem pedido expresso de voto, a divulgação de qualidades próprias ou de projetos políticos, caracteriza o ilícito eleitoral. Rebeca foi apresentada durante um culto e os pastores pediram oração para ele, que iria representara igreja no Projeto Consciência Cidadã; a candidata não foi eleita, mas terminou também sendo multada.  

O Tribunal Regional Eleitoral não considerou ilícita a conduta dos pastores, sob fundamento de que não houve pedido expresso de voto, matéria reformada pela maioria dos ministros do TSE. O art. 37,§ 4º da Lei 9.504/1997, na interpretação da maioria, proíbe veiculação de propaganda de qualquer natureza nos bens de uso comum de acesso à população, a exemplo da igreja, de estádios e outros. A seguir este entendimento, o presidente Jair Bolsonaro será penalizado pelas sucessivas propagandas políticas que promove nos comícios de entrega de obras, etc. Recentemente, o Ministério Público do Pará ingressou com representação contra o presidente Jair Bolsonaro por propaganda antecipada em cerimônia oficial de entrega de propriedade rural, em Marabá/PA


BOLSONARO PODERÁ SER RESPONSABILIZADO

O presidente da Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19, AVICO, protocolou, neste mês, na Procuradoria-geral da República, representação contra o presidente Jair Bolsonaro, visando responsabilizá-lo criminalmente pela condução no combate ao vírus da pandemia. Todas as pessoas que passaram por quadro grave com a doença ou os que perderam familiares participam do processo, dado ser de "iniciativa coletiva". Gustavo Bernardes, advogado e presidente da entidade, permaneceu intubado, em Porto Alegre, por dias e os médicos desenganaram de sua recuperação; sobreviveu e passou a dirigir a AVICO. Na petição está escrito que a pandemia é uma "estratégia federal cruel e sangrenta de disseminação da Covid-19, perfazendo um ataque sem precedentes aos direitos humanos no Brasil"; alega que o presidente incentivou o uso de medicamentos sem eficácia contra a Covid-19, prejudicou a vacinação no país, estimulou aglomerações, sem qualquer respaldo científico. 

A AVICO, com 17 fundadores e 125 membros, foi baseada em órgão semelhante criado, em 2020, por italianos, a "NOI DENUNCEREMO", (Nós denunciaremos), que também cobra responsabilidade do governo da Itália pelas omissões e negligências no enfrentamento da pandemia. A AVICO tem 210 pessoas que pediram filiação à AVICO.



FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (XLIV)

Há oito pedidos de cassação dos mandatos do presidente Jair Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão, mas o TSE não parece querer enfrentar o julgamento, apesar de os tribunais do país já terem decidido 426 casos de cassações de políticos, prefeitos, governadores e parlamentares, nesses últimos dois anos. A maioria dos casos julgados referem-se a irregularidades no uso de dinheiro, na desobediência às regras eleitorais, no gasto na campanha acima do permitido, no uso de recursos de fonte proibida, a exemplo de doações por parte de pessoa jurídica ou na falta de prestação de contas à Justiça Eleitoral. A ex-juíza e ex-senadora Selma Arruda, do Podemos/MT, conhecida por "Moro de saias", por exemplo, foi cassada, em 2019, porque contratou empresas de pesquisas e de marketing, antes do início da campanha, sem prestar declaração à Justiça. Consta que ela gastou R$ 1,5 milhão para produzir o material de campanha. 

Anteriormente, a cassação de mandatos dependia de provas da conduta do político, capaz de alterar o resultado da eleição; assim permaneceu até 2010, quando a Lei da Ficha Limpa passou a considerar a gravidade da conduta e não o resultado danoso na eleição, caso em que oferecia maior dificuldade para comprovação. Uma das mais sérias irregularidades cometidas pela campanha do presidente Jair Bolsonaro/Hamilton Mourão, e que deverá ser decidida pelo TSE, situa-se na contratação de disparos em massa de mensagens pelo WhatsApp, essa sim capaz de modificar o resultado do pleito. A acusação está mais do que comprovada, e um especialista em Direito Eleitoral assegura que a chapa "teve uma maior divulgação da sua propaganda em todo o País nas redes sociais, o que pode ter causado prejuízo aos concorrentes", mas o TSE aparenta esperar o término do mandato para pautar o julgamento. Outro ingrediente na campanha de 2018, que possibilitou maior fiscalização e punição, foi sobre os limites dos gastos; até o ano de 2015 tomava-se por base o que os partidos declaravam, daí os poucos casos de cassação de mandatos com este fundamento.

Já se disse que a eleição é bastante desorganizada e a criação de um segmento da Justiça deixa essa impressão mais real, apesar de a Justiça Eleitoral, no Brasil, possuir servidores com salários e maiores regalias que os outros segmentos. Aliás, o TSE prima pela punição aos mais fracos e tome-lhe cassação de vereadores e prefeitos, mas hesita na apreciação de muitos processos, envolvendo autoridades superiores. No caso do processo contra a chapa Jair Bolsonaro x Hamilton Mourão, há investidas intimidatórias por parte do presidente, questionando o julgamento pelo TSE, através de ameaças, como fez em Nota: "as FFAA (Forças Armadas do Brasil) não cumprem ordens absurdas, como por exemplo a tomada de poder. Também não aceitam tentativas de tomada de poder por outro Poder da República, ao arrepio das leis, ou por conta de julgamentos políticos". 

O presidente, que não tem maiores preparos intelectuais, nem morais, envolve-se em seara que não é a sua, apto mais a "receitar" remédios, facilitar o porte de armas ou cultivar amizades com milicianos. Todavia, sua situação é complicada, porque não comporta dúvida sobre os disparos em massa de mensagens pelo WhatsApp, comandada pelo filho e vereador no Rio de Janeiro, além de outras irregularidades. 

Enfim, o cenário faz parte do FEBEAJU.

Salvador, 24 de junho de 2021.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados. 





GENOCIDA QUESTIONA GOVERNADORES

O genocida não se penitenciou com a morte de mais de 500 mil mortos pela covid-19 e continua perturbando quem luta contra a propagação do mortífero vírus. O presidente teve o desplante de questionar no STF sobre as medidas restritivas adotadas pelos governadores do Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O relator do absurdo pedido, seguindo parecer do Procurador colocado no cargo por Bolsonaro, negou a alegada "afronta à livre iniciativa". Escreveu o ministro Barroso na decisão: "Diante do exposto e nos termos da jurisprudência amplamente consolidada no STF, indefiro a cautelar, por ausência da versossimilhança do direito alegado e grave periculum in mora inverso, consistente no risco de agravamento de contágio e morte, em razão da pandemia".   



MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 24/06/2021

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF 

GOVERNO REAGE COM AMEAÇAS ÀS DENÚNCIAS DE DEPUTADO SOBRE COVAXIN

JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ

DEPUTADO VINCULA BOLSONARO À COMPRA DA SUPERFATURADA VACINA COVAXIN

FOLHA DE SÃO PAULO  - SÃO PAULO/SP 

BOLSONARO É CITADO, E COMPRA DA COVAXIN VIRA PRINCIPAL ALVO DA CPI DA COVID

A TARDE - SALVADOR/BA

ALVO DE INVESTIGAÇÕES, RICARDO SALLES PEDE DEMISSÃO E DEIXA O GOVERNO

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

LUÍS MIRANDA REBATE GOVERNO FEDERAL BRASIL SOBRE COVAXIN: "O BRASIL SABERÁ A VERDADE"

CLARIN - BUENOS AIRES/ARG

FALTA DE SEGUNDAS DOSIS
COMPONENTE 2 DE LA SPUTNIK V: CRÓNICA DE UNA MUERTE ANUNCIADA HACE 164 DÍAS EN RUSIA

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT  

DESCONFINAMENTO "CONGELADO" NO FIM DO MÊS. LISBOA VAI RECUAR DOIS MESES

 

quarta-feira, 23 de junho de 2021

CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 23/06/2021

Segundo informações do Consórcio de Veículos de Imprensa, nas últimas 24 horas, foram registradas 2.131 mortes, ontem 899. De ontem para hoje foram diagnosticadas com a doença 115.228, ontem 87.822. O total de óbitos é de 507.109, e de contaminados, desde o início da pandemia, é de 18.169.881. São considerados recuperados 16.483.635 e em acompanhamento 1.179.137. Imunizados até 23/06,  91.593.968 pessoas. 

Na Bahia, segundo informações da Secretaria de Saúde, foram registradas 113 mortes, ontem 100, e 4.224 novas contaminações, ontem 5.046; recuperadas 3.795 pessoas. Desde o início da pandemia foram anotados 23.467 óbitos, e 1.108.769 casos confirmados da doença dos quais são considerados recuperados 1.068.704 e 16.598 encontram-se ativos. Foram descartados 1.296.166 casos e em investigação 232.143; vacinados, na Bahia, 4.619.274 pessoas, das quais 1.755.205 receberam a segunda dose, tornando uma das unidades com maior número de imunizados.