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terça-feira, 12 de julho de 2022

FORÇAS ARMADAS QUEREM INTERFERIR NO PROCESSO ELEITORAL

As Forças Armadas desafiam o TSE com a preparação de plano de fiscalização paralela nas eleições de outubro, fora do prazo, encerrado em 8 de julho; foi criada uma equipe de dez oficiais do Exército, Marinha e da Aeronáutica, chefiada pelo coronel Marcelo Nogueira de Souza, do Exército, para elaborar roteiro de atuação dos militares. Na conduta das Forças Armadas há avanços inconvenientes, pois até agora a organização militar prestava ajuda logística no transporte das urnas, mas no próximo pleito, sem nenhum conhecimento do processo eleitoral, os militares propõem-se a fiscalizar todo o trabalho das eleições. O intento do entorno de Bolsonaro é que as Forças Armadas promovam contagem de votos à margem da oficial. Os militares dividiram a atuação em oito momentos: lacração das urnas, testes de autenticidade e integridade e verificação da totalização dos votos, além de outros. Para efetivar este plano, os militares esperam informações sobre as eleições de 2014 e de 2018, que se acredita não serão prestadas, pois o TSE tem outros afazeres. 

As Forças Armadas promovem toda essa confusão, sustentada em resolução do próprio TSE que, em dezembro/2021, consignou o órgão militar como "entidades fiscalizadoras" nas eleições de 2022; nessa lista constam OAB, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal, entre outros, mas somente o Exército pretende desarrumar o processo eleitoral, em preparo para o golpe, ambicionado por Bolsonaro. Ademais, o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, informou que o prazo para manifestar interesse em trabalhar nas eleições de outubro encerrou no dia 8 de julho.   


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