Para os fabricantes de brinquedos, o Natal começa cedo, com produção e contratos fechados meses antes das vendas. Em 2025, esse planejamento foi abalado pelas tarifas impostas por Donald Trump. Grande parte dos brinquedos vendidos nos EUA é fabricada na China. As novas tarifas chegaram a 145% sobre importações chinesas. Empresários alertaram que os custos inviabilizariam o Natal. Com margens apertadas, muitos pararam de enviar mercadorias. Alguns tiveram de escolher entre se endividar ou cancelar pedidos. Trump afirmou que estrangeiros pagariam as tarifas, depois admitiu impacto às crianças. Fabricantes como a Mattel foram ameaçados diretamente pelo presidente. Após queda dos mercados, houve uma pausa temporária nas tarifas. Parte das empresas manteve a produção e evitou falência. Ainda assim, cerca de 60% dos fabricantes demitiram funcionários. Pequenas empresas ficaram à beira do colapso. Algumas marcaram produtos como esgotados por causa das tarifas. Empresários questionaram a legalidade das medidas.Pesquisar este blog
quinta-feira, 25 de dezembro de 2025
TARIFAS ABALARAM VENDAS DE BRINQUEDOS
Para os fabricantes de brinquedos, o Natal começa cedo, com produção e contratos fechados meses antes das vendas. Em 2025, esse planejamento foi abalado pelas tarifas impostas por Donald Trump. Grande parte dos brinquedos vendidos nos EUA é fabricada na China. As novas tarifas chegaram a 145% sobre importações chinesas. Empresários alertaram que os custos inviabilizariam o Natal. Com margens apertadas, muitos pararam de enviar mercadorias. Alguns tiveram de escolher entre se endividar ou cancelar pedidos. Trump afirmou que estrangeiros pagariam as tarifas, depois admitiu impacto às crianças. Fabricantes como a Mattel foram ameaçados diretamente pelo presidente. Após queda dos mercados, houve uma pausa temporária nas tarifas. Parte das empresas manteve a produção e evitou falência. Ainda assim, cerca de 60% dos fabricantes demitiram funcionários. Pequenas empresas ficaram à beira do colapso. Algumas marcaram produtos como esgotados por causa das tarifas. Empresários questionaram a legalidade das medidas.ÁGUA DO MAR DESSALINIZADA
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 25/12/2025
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Retrospectiva 2025 do STF: as decisões que pautaram o país
Entre tensões políticas, disputas institucionais e a defesa de direitos fundamentais, o STF protagonizou decisões que redefiniram limites do poder público, do ambiente digital e da democracia
O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ
Tensão com Congresso e colegas de Corte insatisfeitos: Fachin tenta contornar crises em quatro meses à frente do STF
Presidente do Supremo vem encontrando dificuldades para estabilizar o conturbado ambiente político que envolve magistrados
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
Governo Lula turbina fim de ano com ações de apelo popular e prepara pacote para eleição
Meses finais de 2025 concentraram esforços em temas populares, em contraponto a um início de ano conturbado Planalto destacou isenção do IR e nova carteira de motorista, além de debate sobre orçamento participativo e escala 6x1
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
Brasil registrou 10,8 milhões de tentativas de fraudes até setembro, diz Serasa
Faixa etária economicamente ativa, de 26 a 50 anos, lidera com 58,9% das ocorrências.
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
Natal será abafado e com chuva forte em parte do RS; veja a previsão
Segundo a MetSul, apesar disso, algumas áreas devem ter períodos de melhoria com aberturas
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
Português atingido a tiro por agentes dos serviços de imigração dos Estados Unidos
O NATAL NO MUNDO
De Donald Trump a Vladimir Putin, líderes de diferentes ideologias usam o Natal como ferramenta política para projetar valores, reforçar narrativas e atacar adversários, muitas vezes esvaziando o sentido religioso da data. Segundo a professora Natália Fingermann (ESPM), o período é oportuno por reduzir a atenção do público à política e estimular apelos simbólicos, servindo tanto a medidas populares quanto impopulares. Em contextos de conflito, o Natal pode simbolizar trégua, mas também ações de força e golpes, comuns no fim do ano.
China
Embora não seja feriado, o Natal é visto pelo Partido Comunista como possível “infiltração cultural”, com apelos à “sinicização” do cristianismo.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2025
RADAR JUDICIAL
DETENTOS FRAUDAM ORDENS DE SOLTURA
SUSPEITOS VIA APLICATIVO
FORNECIMETNO DE SACOLAS PLÁSTICASA ação foi proposta pela Associação Baiana de Supermercados. A entidade pediu a suspensão da norma até julgamento do TJ-BA. Gilmar Mendes entendeu estarem presentes os requisitos para medida cautelar. Destacou o risco de prejuízo financeiro contínuo ao comércio. As multas previstas variam de R$ 900 a R$ 9 milhões. Também apontou risco de inscrição em dívida ativa e perda de alvarás. O ministro citou precedente do STF que declarou lei semelhante inconstitucional.
SUPREMA CORTE BLOQUEIA DECISÃO DE TRUMP
A Suprema Corte dos Estados Unidos bloqueou ontem, 23, a tentativa do governo Donald Trump de enviar tropas da Guarda Nacional para a região de Chicago, enquanto o presidente amplia o uso de militares em cidades governadas por democratas. Por enquanto, os juízes mantiveram a ordem de um magistrado federal que barrou o envio de centenas de soldados. O Departamento de Justiça queria autorizar a mobilização durante o andamento do processo. Segundo a maioria da Corte, o governo não demonstrou base legal que permita aos militares executar leis em Illinois nesta fase inicial do caso. Os juízes conservadores Samuel Alito, Clarence Thomas e Neil Gorsuch divergiram da decisão. A Casa Branca não comentou. A decisão representa um revés raro para Trump na Suprema Corte, que tem maioria conservadora e costuma apoiar medidas do governo. Trump determinou o envio de tropas para Chicago e Portland, após ações semelhantes em Los Angeles, Memphis e Washington.
O governo afirma que cidades democratas enfrentam crime e protestos violentos, justificando a presença militar para proteger bens e agentes federais. Prefeitos e governadores democratas contestam essa versão e acusam Trump de abuso de poder e repressão política. Illinois e Chicago acionaram a Justiça após a federalização de tropas locais e o envio de militares de outros estados, alegando ilegalidade. A juíza April Perry bloqueou a medida ao concluir que não havia rebelião nem falha na aplicação da lei, afirmando que o envio de tropas só agravaria a situação. Um tribunal de apelações manteve a decisão, avaliando que os fatos não justificam a ação presidencial. O caso segue em análise, enquanto outros estados também contestam judicialmente o uso da Guarda Nacional pelo governo Trump.
MUDANÇAS NO STF GERAM INSTABILIDADE
O julgamento da trama golpista pela Primeira Turma do STF, em 2025, ampliou a lista de ações penais de grande repercussão analisadas pela corte, em meio a mudanças recorrentes nas regras de competência, segundo especialistas. O Supremo, além de corte constitucional e recursal, julga ações penais apenas quando há réus com foro por prerrogativa de função. No caso envolvendo Jair Bolsonaro, a defesa questionou a competência da Primeira Turma, composta por cinco ministros, em vez do plenário com 11. Desde o mensalão, em 2007, até 2025, o STF promoveu diversas alterações sobre foro especial, órgãos julgadores e uso do plenário virtual. Especialistas divergem sobre a necessidade dessas mudanças, mas concordam que a frequência gera instabilidade. Para o professor Antônio José Teixeira Martins, o vaivém pode transmitir a impressão de casuísmo, embora ações complexas também gerem aprendizado institucional.
O mensalão foi julgado pelo plenário e durou mais de seis anos. Em 2014, ações penais passaram às turmas para dar mais agilidade, regra revertida em 2020 pelo então presidente Luiz Fux. Em 2018, o STF restringiu o foro especial, reduzindo o número de processos, e em 2025 decidiu mantê-lo mesmo após a saída do cargo. O tempo de julgamento diminuiu: a trama golpista levou oito meses. Para José Duarte Neto, o problema não é a mudança, mas sua frequência. Já Guilherme Carnelós critica o caráter casuístico e o avanço dos julgamentos virtuais, vistos por ele como um afastamento da defesa, enquanto defensores apontam maior celeridade e menor espetacularização.
TRUMP VOOU NO JATO PARTICULAR DE EPSTEIN PELO MENOS OITO VEZES
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria voado no jato particular de Jeffrey Epstein mais vezes do que se sabia, segundo email de um promotor de Nova York incluído em novos documentos divulgados hoje pelo Departamento de Justiça dos EUA. O email, datado de 7 de janeiro de 2020, afirma que registros de voo indicam que Trump viajou oito vezes no avião de Epstein nos anos 1990. Em pelo menos quatro dessas viagens, Ghislaine Maxwell também estava a bordo. Maxwell cumpre pena de 20 anos de prisão por ajudar Epstein a abusar sexualmente de menores. Em 2024, Trump afirmou nas redes sociais que nunca esteve no avião de Epstein nem em sua ilha. O email não faz qualquer acusação criminal contra Trump. A Casa Branca não comentou o conteúdo. Em um dos voos, os únicos passageiros registrados eram Epstein, Trump e uma mulher de 20 anos, com o nome ocultado. Outros dois voos incluíam mulheres citadas como possíveis testemunhas no caso Maxwell.
Trump e Epstein mantiveram contato social nos anos 1990 e início dos 2000. Trump diz que rompeu relações em meados dessa década e que desconhecia os crimes do financista. O Departamento de Justiça afirmou que os documentos trazem alegações falsas e sensacionalistas, mas foram divulgados em nome da transparência, com proteção às vítimas. A divulgação inclui cerca de 30 mil páginas de documentos e vídeos. Epstein morreu em 2019 em uma prisão de Nova York, em morte considerada suicídio. Entre os arquivos há emails citando uma imagem de Trump com Maxwell e uma foto granulada dos dois em um desfile de moda em 2000.
OAB/BA CONSEGUE MUDANÇAS NO REGIMENTO DAS TURMAS RECURSAIS
O Pleno do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acatou parcialmente pedidos da OAB-BA e determinou mudanças no Regimento Interno das Turmas Recursais do TJ-BA, ampliando a publicidade dos julgamentos e garantindo prazos mais adequados à atuação da advocacia nos Juizados Especiais. Os Procedimentos de Controle Administrativo foram ajuizados há mais de três anos, sob o argumento de que normas regimentais violavam o CPC, a Lei dos Juizados Especiais e o Estatuto da Advocacia. O CNJ determinou a adequação do regimento às garantias processuais. Entre as mudanças, o prazo para requerer sustentação oral passa a seguir a Resolução CNJ nº 591/2024, permitindo pedido de destaque até 48 horas antes da sessão. O CNJ também determinou a inclusão obrigatória em pauta dos agravos internos, vedando julgamentos sem prévia publicidade, em conformidade com o artigo 1.021 do CPC.
Quanto aos embargos de declaração, só poderão ser julgados sem pauta se apreciados na primeira sessão subsequente; nos demais casos, a publicação será obrigatória. Durante a tramitação, o TJ-BA já havia restringido decisões monocráticas às hipóteses do artigo 932 do CPC, garantido agravo interno em 15 dias e ajustado regras de quórum. A partir de fevereiro, o tribunal deverá observar integralmente a Resolução CNJ nº 591/2024, vedando normas locais que limitem a atuação da advocacia no meio eletrônico. A OAB-BA comemorou a decisão. A presidenta Daniela Borges afirmou que a medida fortalece a segurança jurídica e o devido processo legal. Para a entidade, as mudanças asseguram transparência, contraditório efetivo e equilíbrio entre celeridade e direitos da advocacia.
LIMINAR SUSPENDE DIVIDAS RURAIS
O TRF-6 concedeu liminar em agravo de instrumento para suspender a exigibilidade de dívidas rurais contratadas com a Caixa Econômica Federal, impedindo execuções, uso de garantias e inscrição do produtor em cadastros restritivos, até o julgamento do mérito da ação.MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 24/12/2025
CORREIO BRAZILIENSE - BRASILIA/DF
Universidades reagem a corte de R$ 488 milhões no orçamento de 2026
Para bancar emendas e fundo eleitoral, parlamentares sacrificaram recursos que seriam destinados a ações consideradas essenciais pelas instituições de ensino
O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ
Código de conduta idealizado por Fachin ganha apoio de presidente de tribunais superiores
Presidente do STF procurou chefes de cortes superiores como STJ e TST por apoio à iniciativa; ala do Supremo contrária sustenta que legislação vigente já prevê normas
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
Poderosos se protegem, e corrupção se alastra
Objetivo correto de combater abusos da Lava Jato levou a um mal maior, o estímulo ao vale-tudo impune nos três Poderes
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
Operação apreende drogas e armas na Bahia e prende líder em SP
Operação apreendeu cerca de 50 quilos de cocaína, fuzis e equipamentos do tráfico em Arembepe; suspeito foi capturado em Campinas
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
Estragos em Farroupilha foram causados por tornado, diz Defesa Civil
Evento meteorológico foi registrado nesta terça-feira
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
Cláudio Valente: “Nada fazia crer que ia acontecer” ou “os sinais estavam lá todos”?
terça-feira, 23 de dezembro de 2025
RADAR JUDICIAL
OAB CONTRA BANCOS E OPERADORAS
A seccional cearense da OAB ajuizou ação civil pública na Justiça Federal contra bancos, operadoras de telefonia e plataformas digitais para combater o golpe do falso advogado. As fraudes usam indevidamente a imagem de profissionais e prejudicam consumidores, abalando a confiança no sistema de Justiça. A OAB-CE pede tutela de urgência para impor medidas de prevenção e mitigação. Entre elas estão o bloqueio em cadeia e uso do MED do Pix, a remoção rápida de perfis falsos e o rastreamento de linhas telefônicas. Segundo a entidade, o golpe só ocorre devido a falhas sistêmicas na segurança de dados e na prestação de serviços. A presidente da OAB-CE, Christiane Leitão, afirma que se trata de um fenômeno criminoso complexo. Em nível nacional, a OAB estima ao menos 17,5 mil vítimas. No Ceará, foram 1.517 denúncias entre julho de 2024 e dezembro de 2025. Destas, 1.243 foram registradas na Polícia Civil. A OAB-CE atua em cooperação com o CNJ e órgãos de segurança. A entidade também investe em campanhas informativas e medidas preventivas.
INDULTO DE NATAL
O governo federal publicou ontem, 22, o decreto que define os critérios para o indulto de Natal e a comutação de penas em 2025. A norma estabelece as condições para a concessão do benefício a pessoas privadas de liberdade que cumpram os requisitos legais. O presidente Lula manteve a exclusão dos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Segundo o decreto, crimes contra o Estado Democrático de Direito não terão indulto. Também ficam fora condenados por crimes hediondos ou equiparados, como tortura, terrorismo e racismo. O texto veda ainda o benefício para crimes de violência contra a mulher, tráfico de drogas e organização criminosa. Detentos condenados a até oito anos por crimes sem violência podem ser beneficiados. É exigido o cumprimento de um quinto da pena para não reincidentes ou um terço para reincidentes. Há previsão para crimes patrimoniais sem violência, quando o valor não ultrapassar um salário mínimo. Nesse caso, é necessário ter cumprido ao menos três meses de prisão. O indulto inclui pessoas com doenças graves ou deficiências severas adquiridas após o crime. Gestantes de alto risco e pessoas com HIV em estágio terminal também podem ser contempladas.
PRISÃO DOMICILIAR
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, concedeu prisão domiciliar ao ex-ministro Augusto Heleno, condenado a 21 anos por tentativa de golpe de Estado. A decisão, tomada nesta segunda-feira (22), considerou a idade avançada e os graves problemas de saúde do general da reserva. Moraes afirmou que não há risco de fuga e que a medida é humanitária, adequada e proporcional. Heleno deverá usar tornozeleira eletrônica, entregar o passaporte e está proibido de receber visitas, salvo advogados, médicos e pessoas autorizadas. Também não poderá se comunicar por telefone ou redes sociais. O descumprimento das regras levará ao retorno ao regime fechado. A PGR já havia se manifestado favoravelmente à domiciliar. Perícia médica confirmou diagnóstico de demência mista. A defesa afirmou que a decisão preserva direitos fundamentais. Heleno cumprirá a pena em casa, junto à família.
SUSPENSÃO DE SERVIÇOS