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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

STF CONTINUA ANULANDO PROCESSOS DE CORRUPÇÃO

O Ministério Público do Paraná ingressou com recurso contra decisão do ministro Dias Toffoli, do STF, que trancou todos os processos nos quais o ex-governador do Paraná, atual deputado federal Beto Richa, está envolvido como réu; processam-se quatro investigações, Operação Piloto, Operação Integração, Operação Rádio Patrulha e Operação Quadro Negro, que terão de ser paralisadas, frente à decisão monocrática de Toffoli. A manifestação do ministro é datada de dezembro e atendeu à reclamação da parte, buscando o mesmo destino dado no acordo de leniência da empreiteira Odebrecht, na roubalheira praticada contra a empresa Petrobras, contratos celebrados na Lava Jato. O ministro nem atentou para duas Operações, Rádio Patrulha e Quadro Negro, que nada têm a ver com Lava Jato ou com o ex-juiz Sergio Moro, porque tramitam na esfera estadual.  

Os ministros não podem ler "Operação Lava Jato", que sem maiores discussões invalidam tudo o que foi apurado, sem se importar com os atos de corrupção praticados. No caso, por exemplo, as duas Operações, mencionadas acima, não guardam relação alguma com Lava Jato, mas vai de cambalhota, porque a ojeriza é direcionada para a Lava Jato ou Sérgio Moro. No recurso, a defesa alega: "Ambas foram iniciadas no âmbito estadual e não guardam absolutamente nenhuma relação com a denominada operação Lava Jato". Em um dos casos, iniciado em 2015, apura-se repasses de dinheiro para construção de escolas a uma empresa que não executava a obra, originado da Secretaria Estadual da Educação do Paraná. Há delatores que admitiram os desvios, a exemplo de um diretor da secretaria, Maurício Fanini, amigo de Beto Richa. A outra Operação, Rádio Patrulha, também no âmbito estadual, data de 2018, e investiga relação de servidores do governo com empresários, na contratação de maquinário para obras em estradas rurais.     

 

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