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segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

CACHORROS DEPORTADOS DA CIDADE

Na cidade de Ulan-Ude, capital da Buriácia, 500 mil habitantes, na Sibéria, na Rússia, há matança de cachorros de rua, promovida por funcionários do município. Essa ocorrência causou a iniciativa de ativistas de direitos dos animais na criação de campanha para tentar salvá-los. Na cidade, que fica fronteira com a Mongólia, 18 cães foram mortos, através de injeções, e algumas pessoas esperam a chegada de um trem cheio de cães. Voluntários resolveram retirar os cães da cidade para não serem sacrificados, colocá-los em um vagão e deixá-los sob responsabilidade do condutor do trem, em viagem para Moscou, Kazan, Vladivostok, Khabarovsk, São Petersburgo e outros destinos, onde tem pessoas que prometem refúgio para os animais, nas suas casas ou em abrigos particulares. A voluntária Stella Ovsoyan declarou à BBC que "muitas pessoas de bom coração responderam. Eles nos pedem para mandar um cachorro, qualquer cachorro, aleatório, não importa a aparência. O objetivo deles é simplesmente salvar uma alma da morte".   

Os ativistas conseguiram destino para 600 cães, mas ainda há 2 mil andando pelas ruas da cidade. Algumas pessoas que não têm condições de criar o animal em suas casas, estão oferecendo para pagar a viagem de trem dos cães, ao custo, para cada cão, de US$ 55. Na cidade de Ulan-Ude, os animais são levados para um abrigo e considerados propriedade do Estado e deverão ter o mesmo destino dos 18 mortos. O problema ocorre porque, de quando em quando, um transeunte é mordido por um cão na rua. A denúncia é de que "as pessoas pegam um cachorro durante um verão e depois o abandonam. Ou pegam a ninhada dos seus cães e os jogam na rua". Ademais, o abate de animais de rua na Rússia não é novidade, porque foi prática nos anos de 2018. Com nova legislação estabeleceu-se que os cães deveriam ser capturadas, esterilizados, vacinados e libertados, mas a população não queria ter os cachorros nas ruas, em matilhas para atacar pessoas. Diante dessa resistência, foi revogada a lei de 2018 e passou para cada região tratar do assunto.    

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