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sábado, 20 de janeiro de 2024

PASTOR ABUSA DE MULHERES E JOGA FILHA NA RUA

O pastor Temitope Balogun Joshua, conhecido por T. B. Joshua, foi acusado do cometimento de crimes sexuais em massa, além de prender a filha e torturá-la por anos, terminando por levá-la para Lagos, na Nigéria e abandoná-la na rua. O pastor foi líder da Igreja Sinagoga de Todas as Nações, SCOAN, considerada uma das maiores de todo o mundo, e faleceu aos 57 anos, em 2021. Uma das filhas do pastor, Ajoke, foi a primeira a denunciar à BBC os abusos praticados pelo pai contra ela e contra as frequentadoras da Igreja. Ajoke vive com outro nome, e escondida, temendo vingança dos seguidores da Igreja do pai, mas nos primeiros anos, até aos 7, conta que vivia bem e viajava de férias com a família para outros países, inclusive Dubai. Não demorou muito para mudar tudo na vida de Ajoke, a exemplo de ser punida na escola por mau comportamento. A menina foi retirada da escola e levada para um complexo da SCOAN, em Lagos.  

Os discípulos da SCOAN eram dedicados a Joshua, vinham de vários países e passavam a residir no complexo da Igreja. Todas obedeciam as regras, a exemplo de não dormir mais que o determinado, não usar telefones próprios, não ter acesso a e-mails e eram obrigadas a chamar Joshua de "papai". Havia verdadeira lavagem cerebral nas discípulas. Ajoke, quando passou a morar em Lagos, era tratada como "ovelha negra da família"; aos 17 anos, conta que via "discípulas subirem para o quarto dele. Elas ficavam lá por horas" e a filha sofreu porque indagou ao pai sobre os relatos que ouvia dessas pessoas. A BBC confirmou as declarações de Ajoke através de declarações de mais de 25 discípulas, naturais do Reino Unido, Nigéria, Estados Unidos, África do Sul, Gana, Namíbia e Alemanha e todas as pessoas confirmaram os abusos sexuais do pastor. Ajoke conta que viveu em confinamento por mais de um ano, apanhando com cintas e correntes, por questionar o pai dos abusos. Aos 19 anos, Ajoke foi escoltada e deixada fora da Igreja e impedida de retornar, passando a viver nas ruas; nesse período entrou em contato com a BBC. Ajoke foi considerada heroína por enfrentar o pai e pastor. A matéria foi extraída de reportagem da BBC.  

 

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