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domingo, 15 de janeiro de 2023

MINUTA CRIAVA COMISSÃO REVISORA DAS ELEIÇÕES

A minuta do decreto, encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, destinava-se realmente e inverter o resultado da eleição, pois criava uma comissão revisora controlada pelo governo, e responsável para fazer a "apuração da conformidade e legalidade do processo eleitoral". Além disso, a comissão quebrava os "sigilos de correspondência e de comunicação telemática e telefônica" dos ministros do TSE". A medida teria validade para o período eleitoral e até a diplomação do presidente, que ocorreu no dia 12 de dezembro. A Comissão de Regularidade Eleitoral, composta por oito integrantes do Ministério da Defesa, responsável pela indicação do seu presidente, dois membros do Ministério Público Federal, dois peritos criminais federais, dois representantes do Congresso Nacional, um membro do Tribunal de Contas da União e um da Controladoria-geral da União, teria a competência para elaborar relatório final e apontar eventuais irregularidades nas eleições.   

A revelação do documento foi promovida pelo jornal Folha de São Paulo e o ex-ministro afirmou que a minuta foi "vazada fora de contexto", ajudando a "alimentar narrativas falaciosas". Escreve Torres no Twitter: "No cargo de ministro da Justiça, nos deparamos com audiências, sugestões e proposts dos mais diversos tipos. Cabe a quem ocupa tal posição o discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil. Havia em minha casa uma pilha de documentos para descarte, onde muito provavelmente o material descrito na reportagem foi encontrado. Tudo seria levado para ser triturado oportunamenteno MJSP".         


 

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