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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

LENTIDÃO NA PROCURADORIA INCOMODA

Apesar de algumas mudanças da Procuradoria-geral da República, após o resultado da eleição, a exemplo da inclusão de Bolonaro entre os investigados, e da nomeação do subprocurador-geral Carlos Frederico Santos, no lugar de Lindôra Araújo, amiga da família Bolsonaro, o posicionamento de Augusto Aras incomoda pela lentidão nas ações contra os invasores dos prédios dos Três Poderes, em Brasília; bem diferente é a ação da Advocacia-geral da União e alguns membros do Ministério Público, que têm mostrado agilidade para investiar os insurgentes. Originou-se da AGU, no mesmo dia das ocorrências, 8/1, o pedido ao STF da prisão em flagrante dos golpistas, inclusive do ex-ministro Anderson Torres. Além disso, criou uma força-tarefa para promover cobranças de indenização pelos danos causados e acompanhar investigações, como assistente de acusação em ações do Ministério Público.  

No governo Bolsonaro, a Procuradoria-geral da República, sob comando de Augusto Aras foi bastante questionada pela omissão em inúmeras irregularidades. No dia dos ataques dos vândalos, um grupo de subprocuradores-gerais cobraram providências de Augusto Aras para responsabilizar o governador Ibaneis Rocha. Sabe-se que o Procurador esperava a compensação, se Bolsonaro fosse o vencedor, consistente na indicação de seu nome para o STF.



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