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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

DELEGADO QUESTIONA DIRETOR-GERAL DA PF

O delegado Alexandre Saraiva, perseguido pela direção da Polícia Federal, com sua transferência da Superintendência do Amazonas, ingressou com representação na Corregedoria, contra o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, pela nota publicada na qual agride Sergio Moro. Saraiva foi removido simplesmente porque denunciou conduta ilícita do então ministro Ricardo Salles. Na representação alega que o diretor-geral manifestou, em nota oficial, "possíveis objetivos de cunho eleitoral, conduta gravíssima". Escreve na peça: "Ao assim agir, o DPF Maiurino manifesta possíveis objetivos de cunho eleitoral, conduta gravíssima", considerando o fato de a Polícia Federal ter "atribuição de polícia judiciária no processo eleitoral". Adiante: "Rebater, por nota oficial, as opiniões de qualquer cidadão já é ato desarrazoado à luz de uma sociedade regida por princípios democráticos. Entretanto, no caso vertente, a publicação oficial da PF foi muito além do simples desmentido". 

Saraiva diz que, quando Maiurino escreve que "Moro desconhece a PF e negou conhecê-la quando teve a chance", há "crítica viperina contra pessoa que, candidato ou não, simplesmente exerceu seu direito de liberdade de expressão". O diretor-geral deve ser alvo de processo administrativo disciplinar, porque violou o art. 43, inciso XII, da Lei 4.878/1965, além do art. 350 do Código Eleitoral. 




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