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domingo, 13 de setembro de 2020

IMPEACHMENT CONTRA PRESIDENTE

O Congresso do Peru aprovou na quinta feira moção para destituir o presidente da República, Martín Vizcarra. O quórum para abrir o processo era de 52 votos, mas a oposição obteve 65 parlamentares, 36 contra e 24 abstenções. A próxima etapa é a convocação de uma sessão plenária no dia 18 de setembro para debater sobre a destituição, quando o presidente terá 60 minutos para defender-se. A situação torna-se mais conturbada, porque em seis meses haverá eleição no país.

O impeachment é fundamentado na denúncia do deputado Edgar Alarcón, que apresentou três áudios de conversas, gravadas, sem autorização e trata-se de um amigo do chefe de Estado, beneficiado com nove contratos estatais de US$ 50 mil, referente a serviços de palestras e consultorias. Esse mesmo deputado foi denunciado pela Procuradora-geral pela prática dos crimes de enriquecimento ilícito e peculato doloso, quando era encarregado da Controladoria da República, ente 2016 e 2017.

Alarcón tem foro especial e o Congresso deverá decidir sobre a retirada de sua imunidade para ser processado. Antauro Humala, político e ex-militar preso com pena de 19 anos, irmão do ex-presidente Ollanta Humalla, é pré-candidato à presidência da República, e líder do partido de Alarcón. Vizcarra não nega as conversas, mas afirma que foram "coordenações internas que acontecem em qualquer instituição,...”.

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