A Procuradoria-geral da República de Angola abriu investigação, na sexta feira, 14/08, contra a Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo. As apurações, iniciadas no ano passado, constatou a prática dos crimes de racismo, fraude, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, além de imposição de vasectomia para os pastores. Foram fechadas as igrejas das cidades de Luanda, Viana e Cazenga e outras, que serão administradas pelo Instituto Nacional dos Assuntos Religiosos, vinculado ao Ministério da Cultura, até decisão judicial.
As igrejas de Edir Macedo foram instaladas no país desde o ano de 1992. Há uma disputa interna entre dois grupos: um liderado pelo bispo Honorilton Gonçalves, ligado a Edir Macedo; outro formado por pastores angolanos, comandados pelo bispo Valente Bezerra Luís. O presidente Jair Bolsonaro defende o bispo Macedo através de carta, enviada ao presidente de Angola, João Manuel Lourenço, mas este assegura que o assunto não é político, mas de ordem jurídica.
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