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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

"DITADOR” DA RÚSSIA NÃO ASSUME ENVENAMENTO

O "ditador” da Rússia, Vladimir Putin, questionou os médicos alemães que concluíram pelo envenemento do oposicionista Alexei Navalny. Os alemães identificaram o medicamento usado para matar Navalny: "uma substância do grupo dos inibidores de colinesterase". Médicos clínicos da Rússia negaram a tramoia de Putin, mas os familiares de Navalny apressaram em deixar a Rússia para ser tratado em outro país.

A Alemanha está protegendo Navalny, colocando agentes federais e elementos da polícia de Berlim para permanecer nas instalações do Hospital Charité, no centro da capital. O envenenado sentiu-se mal durante um voo de regresso de Tomsk, na Sibéria, para Moscovo. O avião aterrissou, em emergência em Omsk, ainda na Sibéria, e Navalny foi hospitalizado em coma até sábado quando, apesar da resistência dos médicos russos, terminou sendo autorizado seu deslocamento para Berlim. A viagem não contou com ajuda do governo russo, mas através de uma organização não-governamental, que enviou um avião-ambulância, com equipe de especialistas, para Omsk. 

A diplomacia alemã pediu explicações à Rússia, considerando ataques cibernéticos aos computadores do Parlamento alemão, em maio/2015 e o assassinato do ex-combatente checheno Zelimkhan Khangoshvili, em agosto/2019, no parque Tiergarten, em Berlim, cuja autoria foi atribuída à Rússia. Disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Heiko Mass, durante visita a Atenas: “É um caso sério e, tendo em conta a importância que Navalny tem para a oposição russa, tudo deve ser feito para encontrar a verdade. À luz de outros incidentes que vivemos, como o assassínio de Tiergarten ou a invasão dos computadores do Bundestag (Parlamento alemão), o Governo russo faria bem em mostrar que aprendeu a lição”. A notícia foi dada pelo jornal Diário de Notícias de Lisboa.

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