O bloqueio de ajuda humanitária de Israel perdurou até este mês de maio, por 11 semanas seguidas, quando o mundo percebe que Netanyahu aliou-se a Trump para transformar a Faixa de Gaza em uma "Riviera do Oriente Médio", acabando ou retirando da área os palestinos. A Palestina está arrasada, depois de quase 20 meses de bombardeios, deixando seus moradores com escassez de água, comida, combustível e medicamentos. São 2.1 milhões de pessoas com risco de insegurança alimentar, das quais 470 mil passam por "níveis catastróficos", segundo projeção da Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar, apoiada pela ONU. Dos 36 hospitais na região, faltam insumos em 18 deles. A Organização Mundial de Saúde informou que o sistema de saúde de Gaza atravessa ponto crítico e que "94% de todos os hospitais estavam danificados ou destruídos". O Ministério das Relações Exteriores de Israel desmente a afirmação do bloqueio humanitário em Gaza, classificando de "mentira descarada", mas o mundo sabe que a "mentira descarada" origina-se de sua alegação sem nenhuma consistência, pois realmente há bloqueio humanitário em Gaza.
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