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Presidente eleito com fraude |
A eleição para governador e parlamentar na Venezuela, ontem, 25, não contou com a oposição, porque desencantou da seriedade da consulta ao povo, como ocorreu na eleição para a Presidência da República. A pouco presença dos eleitores demonstrou esse cenário. O ditador Nicolas Maduro, certamente, vai apresentar números para caracterizar apoio popular; antes da eleição, foram efetuadas a prisão de mais de 70 dirigentes da oposição. Uma educadora aposentada, em San Cristóbal, declarou: "Não vou votar porque devemos sair já deste regime. Isso é para que vocês vejam que estamos em uma democracia quando todos sabem que não é esse o caso". O centro de pesquisa Delphos assinalou a presença somente de 16% dos 21 milhões de eleitores para eleger os 285 deputados da Assembleia Nacional, além de 24 governadores, incluindo Essequibo, território da Guiana, disputado pela Venezuela. Em Essequibo serão mandatos simbólicos para governador e oito parlamentares.
María Corina Machado, líder da oposição, pediu aos seus seguidos para que não votassem. Escreveu no X: "Quando é SIM, é SIM. Quando é NÃO, é NÃO". Pequena parte da oposição, liderada pelo candidato presidencial Henrique Capriles, que se inscreveu como pretendente a uma vaga no Parlamento, resolveu comparecer para votar. Depois de depositar seu voto na urna, disse Capriles: "O que é melhor, ter voz e lutar dentro do Parlamento, ou, como fizemos em outras ocasiões, abandonar o processo eleitoral e deixar o Parlamento em sua totalidade para o governo?". Atualmente, o chavismo possui 252 das 277 cadeiras na Assembleia Nacional, depois do boicote das legislativas em 2020. A oposição controla 19 dos 23 governadores estaduais.
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