O governante russo tem dito que a Ucrânia não é um país, mas uma parte da Rússia e neste desiderato movimenta para destruir a nação ucraniana. A desintegração da União Soviética, em 1991, fez surgir a independência da Ucrânia, 1991, através de referendo popular, quando foi proclamada a República da Ucrânia. A Rússia nunca aceitou essa realidade e ainda não anexou a Ucrânia face à brava reação dos ucranianos e a solidariedade da Europa e dos Estados Unidos, que fornecem armas e promoveram várias restrições econômicas à Rússia. Em meados do ano passado, o ditador russo, depois de muita pressão, propôs suspender a guerra, mediante condições inaceitáveis: retirada das forças ucranianas das áreas ocupadas e desistência de buscar apoio da OTAN. Putin já conseguiu anexar, além da Crimeia, em torno de 20% do território ucraniana, esta parte ainda em luta. Além da guerra, os russos roubam grãos e equipamentos agrícolas da Ucrânia. No ano da invasão, em 2022, a Rússia apoderou de 500 mil toneladas de trigo ucraniano. A Rússia é punida por países europeus e Estados Unidos, mas não se importa e continua sacrificando seus jovens para arruinar com a vida dos jovens, dos idosos e de toda a população da Ucrânia. O presidente Volodymyr Zelensky tem resistido, tem buscado apoio do mundo independente, mas os russos continuam na guerra fratricida contra os ucranianos. Lamentável é o posicionamento do Brasil, no governo Lula que nunca manifestou contra a invasão russa.
No domingo, 18, o ditador Vladimir Putin promoveu o maior ataque com drones contra a Ucrânia; foram disparados 273 drones contra a capital, Kiev, Dnipropetrovsk e Donetsk, causando a morte de uma mulher, além de feridos, inclusive uma criança de quatro anos, e a destruição. O encontro entre representantes da Rússia e da Ucrânia, na Turquia, prestou-se somente para troca de prisioneiros e a certeza de que Putin enganou Zelensky com a promessa de conversa bilateral para encerrar o conflito. Enfim, o mundo civilizado tem uma dívida com a Ucrânia, no sentido de escorraçar com a continuidade de invasão do território e das mortes de ucranianos que não aceitam retornar ao que era antes da independência conquistada, em 1991.
Salvador, 19 de maio de 2025.
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