O Exército israelense em bombardeio em Khan Yunis matou na sexta-feira, 23, nove filhos de um casal de médicos. Um porta-voz da agência de resgate, Mahmoud Bassal, declarou: "Ontem, sexta-feira, 23 de maio de 2025, nossas equipes transferiam (para o hospital) os corpos de nove crianças mártires, algumas delas carbonizadas, da casa do Dr Hamdi al Najjar e de sua esposa, Dra. Alaa al Najjar". O ataque deu-se por volta do meio-dia e o médico e seu décimo filho, Adam, ficaram gravemente feridos. Como sempre, o Exército israelense disse à AFP que está analisando o que aconteceu, mas não nega que "um de seus aviões bombardeou suspeitos que operavam de uma estrutura vizinha à posição das tropas israelenses na área de Khan Yunis". Imagens foram mostradas nas quais a Defesa Civil faz resgate da casa de restos mortais de crianças carbonizadas. Desde o início da guerra, Israel já matou mais de 53 mil pessoas, a maioria de civis, crianças, idosos e mulheres. Bombardeio israelense
Desde meados de maio que as Forças israelenses intensificaram os ataques, visando assumir o controle total do território palestino e libertar os reféns israelenses, ainda mantidos presos pelo Hamas. Ontem, mais mortes, ao menos 15, diante dos ataques na Faixa de Gaza, onde residem mais de 2,4 milhões de pessoas, passando por dificuldades de alimentação, água e medicamentos. Na Faixa de Gaza, os criminosos israelenses não permitem a entrada de jornalistas. Nesse período, houve trégua e a troca de 30 reféns, incluindo oito mortos, pela libertação de 1.800 palestinos, que estavam prisioneiros, mas em março, os carniceiros retornaram com agressividade ainda maior contra habitantes da Faixa de Gaza. Vários países manifestaram indignação com o bloqueio israelenses, não permitindo a entrada de ajuda humanitária. Somente nessa semana, depois de muitos protestos, Israel passou a admitir a entrada de caminhões, ainda assim sob rígido controle.
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