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terça-feira, 13 de maio de 2025

INVESTIGAÇÃO DE COMPRA DE DECISÕES JUDICIAIS

A Polícia Federal, na operação Sisamnes, deflagrada nesta terça-feira, 13, apura criminosos que participaram na prática dos crimes de lavagem de dinheiro, através da compra de decisões judiciais. Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Mato Grosso e São Paulo, além de sequestro de bens no valor de R$ 20 milhões, constando ainda a proibição de os investigados deixarem o país. A Polícia Federal anunciou que "as investigações da Polícia Federal identificaram uma rede financeira-empresarial de lavagem de dinheiro, criada para dissimular a origem ilícita das supostas "propinas" lançadas para a compra de decisões judiciais proferidas no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, de modo a romper a vinculação direta entre o agente corruptor e o servidor público corrompido". 

Trata-se de vazamentos de decisões e venda de sentenças no STJ, com participação de servidores. Em novembro/2024, a Polícia Federal, na mesma operação, cumpriu 23 mandados de busca, além de um de prisão contra advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados suspeitos de envolvimento na venda de decisões judiciais. Naquela oportunidade, foram realizadas busca nos gabinetes de desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, dos chefes dos gabinetes dos ministros do STJ, Isabel Galloti e Og Fernandes, e o assessor Márcio José Toledo Pinto, que trabalhou em vários gabinetes de ministros. A ordem de prisão foi contra Adreson de Oliveira Gonçalves.    

 

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