Robert Prevost, 69 anos, cardeal americano progressista, foi eleito hoje, 8, papa da Igreja Católica; ele adota o nome Leão 14 e torna-se o 267º chefe da Igreja, com 1,4 bilhão de católicos em todo o mundo. O novo papa agradeceu ao papa Francisco; ele viveu por duas décadas, nos anos 80, no Peru, e seu primeiro pronunciamento no dia de hoje foi em espanhol. A expectativa era de que o papa seria um italiano, cardeal Petro Parolin da Itália, e não um latino-americano. Prevost nasceu em setembro/1955, em Chicago, e ingressou na Ordem de Santo Agostinho, em 1977. Formou-se em Matemática pela Universidade Villanova, tem mestrado em Teologia pelo Catholic Theological Unior, em Chicago, e doutorado em Direito Canônico pelo Colégio Pontifício de Santo Tomás de Aquino, em Roma. Prevost retornou aos Estados Unidos em 1998, para chefiar a ordem agostiniana, em Chicago. Em 2014, ele voltou ao Peru, nomeado pelo papa Francisco para a diocese de Chiclayo, onde se tornou bispo em 2015. O novo papa tornou-se cardeal em 2023 e passou a comandar o Dicastério para os Bispos e a Comissão Pontifícia para a América Latina.
Os Estados Unidos possuem 85,3 milhões de católicos, quarta maior população, em todo o mundo, apesar de ser um país com maioria de protestantes. Brasil, México e Filipinas são os três países que têm maior população católica do mundo. No papado de Francisco, o Vaticano teve vários desentendimentos com o presidente Donald Trump. Em 2016, o papa Francisco criticou proposta de Trump de construir um muro na fronteira com o México. Os católicos insurgiram-se contra Trump que publicou, nas redes sociais, imagem gerada por inteligência artificial , vestido como papa. O vice-presidente dos Estados Unidos, J. D. Vance, que é católico, foi a última autoridade americana a visitar o papa Francisco, no Vaticano, um dia antes de sua morte. O Vaticano passou, sem relações diplomáticas com Estados Unidos, por 117 anos, e só reatou em 1984, no governo Ronald Reagan e no papado de João Paulo 2º.
Nenhum comentário:
Postar um comentário