Léo Pinheiro da OAS |
O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, seguiu o caminho da Odebrecht e buscou o ministro Dias Toffoli para reclamar a suspensão de multa que foi aplicada à empresa que dirigia, em acordo de delação premiada, da mesma forma que aconteceu com a atual Novonor. Talvez a diferença entre os executivos da Odebrecht e da OAS reside na aproximação entre Toffoli e Marcelo Odebrecht que, em e-mails internos, tratava o ministro de "amigo do amigo do meu pai", referindo a Lula, íntimo de Emílio Odebrecht, este pai de Marcelo. Pinheiro requereu a extensão dos benefícios concedidos a J&F, dos irmãos Wesley e Joesley, em dezembro/2023, quando o mesmo magistrado suspendeu multa de R$ 10,3 bilhões, no âmbito da Operação Greenfield.
Pinheiro invoca o ensinamento de Toffoli, quando afirmou que "a declaração de vontade no acordo de leniência deve ser produto de uma escolha com liberdade". O executivo da OAS alega que foi forçado a firma o acordo de delação com integrantes da força-tarefa.
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