MINAJ CHAMA VANCE DE "ASSASSINO"
MAIS UM NAVIO INTERCEPTADO
TRUMP QUER TOMAR GROENLÂNDIAO sindicato pretende pressionar o Congresso para derrubar o veto.
MINAJ CHAMA VANCE DE "ASSASSINO"
MAIS UM NAVIO INTERCEPTADO
TRUMP QUER TOMAR GROENLÂNDIAO Usda surpreendeu o mercado ao anunciar que o Brasil ultrapassou os Estados Unidos na produção de carne bovina, algo previsto apenas para daqui a dois anos. A antecipação ocorreu devido ao forte ritmo de produção no país, sustentado por ganhos de produtividade e pela demanda interna e externa. Segundo a Conab, o Brasil deve encerrar 2025 com 32,5 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de frango, alta de 23% em relação a 2018. O aumento da oferta reflete maior consumo interno e crescimento das exportações. O consumo anual per capita de frango chegou a 45,5 kg, o de suínos a 18,6 kg, enquanto o de carne bovina permanece em 30 kg.
A evolução foi impulsionada principalmente pela produtividade. O peso médio da carcaça bovina subiu de 262 kg em 2020 para 303 kg em setembro, com produção mensal acima de 1 milhão de toneladas. Houve avanços também nas carcaças suína e de frango. O mercado externo foi decisivo, especialmente após 2017, quando outros países enfrentaram doenças animais. A China liderou a demanda, elevando as importações de carnes brasileiras de 406 mil toneladas em 2015 para 1,9 milhão neste ano. A forte procura internacional pressionou os preços internos, com inflação das carnes próxima de 95% desde 2019.
O ministro Flávio Dino, do STF, suspendeu ontem, 21, um artigo incluído em projeto de lei que reduz benefícios fiscais e que previa a revalidação de emendas parlamentares canceladas. A decisão ocorreu antes da sanção presidencial e atende a pedido da Rede Sustentabilidade e de parlamentares do PSOL e da Rede. O dispositivo permitia a retomada de emendas inscritas como restos a pagar entre 2019 e 2023, já canceladas, com prazo de execução até 2026. Segundo Dino, restos a pagar cancelados deixam de existir juridicamente, e sua revalidação equivale à criação de nova despesa sem respaldo orçamentário.
Dados do Tesouro apontam que R$ 2,97 bilhões em emendas foram cancelados em 2024, sendo R$ 2,49 bilhões de emendas de relator. Uma lei de 2025 já havia recuperado parte desses valores, mas com restrições que o novo projeto eliminava. Além disso, o texto permitia unir recursos de várias emendas para viabilizar obras com valores defasados. Dino afirmou que a medida viola o processo orçamentário, a responsabilidade fiscal e a separação dos Poderes. O ministro destacou que parte dos recursos é oriunda da emenda de relator, declarada inconstitucional pelo STF em 2022. Embora Lula tenha prazo até 12 de janeiro para sancionar o projeto, os efeitos desse artigo ficam suspensos. Os demais trechos da proposta seguem válidos e devem gerar impacto de R$ 22 bilhões em 2026.
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
PILOTO RETÉM PASSAGEIROS
A campanha de deportação em massa do presidente Donald Trump é uma das ações mais visíveis e impactantes desde seu retorno à Casa Branca. Operações do serviço de imigração (ICE) em locais públicos espalharam medo entre imigrantes, que passaram a evitar a vida social. O ICE, responsável por prender imigrantes em situação irregular, teve seu orçamento ampliado e seus métodos vêm sendo duramente criticados pela oposição. Apesar da visibilidade, os números oficiais são controversos: o governo fala em 600 mil deportações, mas estimativas independentes divergem. Análise da Folha, com base em dados obtidos por lei de acesso à informação, indica que de janeiro a setembro de 2025 o ICE deportou ao menos 113 mil pessoas —alta de 126% em relação ao mesmo período de 2024, no governo Biden. Os dados não incluem ações do CBP, mas a entrada pela fronteira sul caiu fortemente em 2025.
Especialistas afirmam que o aumento pode ser temporário, pois as causas da imigração permanecem. Advogados relatam insegurança jurídica e possíveis ilegalidades nas prisões e deportações. Mexicanos são 40% dos deportados, seguidos por guatemaltecos, hondurenhos e venezuelanos; brasileiros ocupam o 11º lugar, com 1.373 deportações —quase quatro vezes mais que sob Biden. Cresceu também o envio de imigrantes a países dos quais não são cidadãos. Com o novo orçamento aprovado pelo Congresso, o financiamento do ICE triplicará, permitindo mais agentes, mais centros de detenção e metas maiores de prisões diárias. O resultado, segundo críticos, é um clima de medo sem precedentes entre imigrantes, inclusive cidadãos americanos.
Uma adolescente denunciou ter sido estuprada pelo pai, com consentimento da própria mãe, entre os 10 e 17 anos. O caso está sendo apurado pela Polícia Civil do Amazonas e os genitores da menor já estão presos. A delegada Cássia Evangelistas, da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente, informou que as investigações tiveram inícios depois da visita de uma tia da menina, na especializada, em novembro, quando denunciou o abuso sexual do pai contra a filha. Logo que soube da denúncia, o casal fugiu para Maraã e passaram a viver em casa de familiares, onde foram presos, no início deste mês. A menina, em vídeo, informou que a própria mãe autorizava o agressor a praticar os abusos sexuais "desde que ele não arranjasse outra mulher".
A mãe da menor é acusada de praticar o crime de tortura pela omissão imprópria, vez que falhou com o dever de proteção e cuidado, além de ter espancado e raspado o cabelo da filha. Descobriu-se que o homem levou a a adolescente para dormir com outros homens, daí porque investiga a prática de outros crimes. A prisão preventiva dos dois criminosos foi deferida. A adolescente encontra-se sob cuidados de familiares maternos.
A Abrampa afirma que a nova lei do licenciamento ambiental viola 13 artigos da Constituição Federal e prevê judicialização inevitável no STF. Em nota técnica, a entidade aponta que dispositivos considerados inconstitucionais retornaram ao texto após o Congresso derrubar vetos do presidente Lula, somando-se a outros já sancionados. Segundo a associação, a lei enfraquece a proteção socioambiental ao criar novas licenças, ampliar o autolicenciamento, isentar o agronegócio, restringir a participação de indígenas e quilombolas e acelerar autorizações de obras estratégicas por decisão política. Para a Abrampa, a norma parte de uma falsa oposição entre crescimento econômico e proteção ambiental, contrariando a Constituição de 1988.
A entidade alerta que a flexibilização pode gerar insegurança jurídica, prejuízos ambientais irreversíveis e uma “guerra ambiental” entre estados e municípios, ao permitir regras próprias de licenciamento. Também critica a dispensa de licenças para imóveis rurais com CAR pendente e para obras de saneamento, bem como o enfraquecimento das condicionantes ambientais. Outros pontos questionados incluem a flexibilização do desmatamento na Mata Atlântica, a retirada do controle urbanístico municipal e a limitação da consulta apenas a terras indígenas homologadas e quilombos titulados. A Abrampa sustenta que a lei viola princípios como prevenção, precaução, vedação ao retrocesso ambiental e o direito ao meio ambiente equilibrado, à saúde e à dignidade das presentes e futuras gerações.