O apresentador de programa de TV, na Globo, Luciano Huck, alimentou interesse em disputar o cargo de presidente da República por meses; depois da manifestação de Angélica, sua esposa, mais ajuizada no raciocínio de o que é ser mandatário do país, resolveu desistir. Huck nunca devia entrar nessa, pois ele é bom na TV e, no comando do Executivo, as dificuldades são imensas. Aliás, Angélica disse que nunca trocaria o cargo que ocupa na TV por ser enjaulada no cargo de primeira dama.
O mesmo erro ocorre com o ex-ministro Joaquim Barbosa que ficou pouco tempo no STF e deixou a presidência antes de encerrar seu mandato. Barbosa não tinha perfil de ministro para apresentar e discutir votos e teve desentendimento com quase todos. Deixou o STF, porque não comportou o ambiente de ouvir a muitos; imagine se o ex-ministro torna-se presidente: implantaria a ditadura ou renunciaria.
Nos tribunais do país o erro é grosseiro: elege-se presidente de tribunal um magistrado que até as contas de casa são administradas pela esposa. Esse cidadão, que não sabe como aplicar o dinheiro que ganha, vai administrar um Tribunal, com milhares de servidores, com estrutura de fóruns e cartórios e muitas outras atividades, afora a situação jurídica, única que lhe devia caber. O descalabro da situação situa-se exatamente nesse cenário.
Enfim, cada macaco no seu galho!
