O Departamento de Justiça dos EUA divulgou hoje, 23, novo lote de documentos do caso Jeffrey Epstein. São cerca de 29 mil páginas com fotos, áudios, registros judiciais, arquivos do FBI e vídeos. Os documentos trazem diversas menções ao presidente Donald Trump. Segundo o Washington Post, houve em 2021 uma intimação a Mar-a-Lago. O pedido solicitava registros ligados ao processo contra Ghislaine Maxwell. Maxwell é ex-namorada e cúmplice de Epstein no esquema de tráfico sexual. Há anotações sobre supostas viagens de Trump no avião de Epstein. Um voo citado teria ocorrido apenas com Trump, Epstein e uma mulher de 20 anos. Os arquivos reúnem denúncias coletadas pelo FBI sobre festas e suposto envolvimento. Não há indicação de que essas denúncias tenham sido investigadas ou confirmadas. O Departamento de Justiça afirma haver acusações falsas e sensacionalistas.Segundo a pasta, o material teria sido enviado ao FBI antes da eleição de 2020. O órgão diz que as alegações são infundadas e sem credibilidade. A nova remessa sai após divulgação inicial com fotos de Epstein com celebridades. Entre elas estavam Bill Clinton, Mick Jagger e Michael Jackson. A primeira liberação gerou críticas por censuras e tarjas pretas. Fotos removidas, incluindo uma com imagem de Trump, foram depois republicadas. Os materiais são divulgados sem contexto claro. Um vídeo falso sobre Epstein na cela chegou a ser incluído e depois excluído. Documento posterior esclareceu que o vídeo era antigo e falso. Trump não é acusado de crime e tentou barrar a divulgação por meses. Ele disse que muitas pessoas se encontraram inocentemente com Epstein.
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