O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que os Estados Unidos ofereceram garantias de segurança por 15 anos durante negociações de um plano de paz revisado com Donald Trump. A reunião ocorreu no domingo (28/12), na Flórida. Trump disse que esse ponto do acordo está 95% definido. Zelensky, porém, defende garantias mais longas, de até 50 anos. Para ele, sem garantias, a guerra não pode ser considerada encerrada. Segundo o líder ucraniano, o acordo geral está cerca de 90% concluído. As principais pendências envolvem territórios ocupados e a usina de Zaporizhzhia. A Rússia controla grande parte de Donetsk e quase toda Luhansk, no Donbas. Trump disse que a questão territorial ainda não foi resolvida, mas avançou. O Kremlin voltou a exigir a retirada das tropas ucranianas da região.Kiev propõe transformar parte do Donbas em zona econômica livre. Zelensky afirmou que qualquer decisão deve incluir a população ucraniana. A Rússia já rejeitou partes do plano, mas reconheceu avanços recentes. Trump espera maior participação dos aliados europeus nas garantias. A União Europeia elogiou o progresso e defendeu garantias sólidas. França anunciou reunião em Paris, em janeiro, para tratar do tema. Zelensky defende que um acordo seja submetido a referendo. Para isso, propõe um cessar-fogo de 60 dias. Moscou rejeita a ideia de trégua temporária. Trump disse compreender a posição russa. Apesar das negociações, ataques entre os dois países continuam.
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