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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

NAS NOSSAS CABEÇAS, GIRAM RESTOS DE NAVES!

O homem busca vida em outros planetas, mas nessa incessante luta os perigos são imensos. É que, acima de nós, 160 a 2 mil quilômetros, há uma enormidade de máquinas abandonadas no espaço; é o que acontece com restos de foguetes, peças de aeronaves, além de milhões de objetos, que constituem o denominado lixo espacial, que são detritos, resultantes de pedaços de antenas e outros. Tudo isto, segundo os cientistas, vaga acima de nossas cabeças, sem destino algum, que não seja o de rodopiar no espaço. Na explicação da NASA, 500 mil dessas sobras são maiores que uma bola de gude e representam grande perigo para as naves espaciais e para os astronautas em órbita. A velocidade desses restos, em viagem, tem velocidade dez vezes superior a de balas de revólver. Somente isso dá-nos condições de avaliar o dano que pode causar às tentativas do homem nas viagens ou até passeios no espaço.

O número de países que investem no espaço aumenta e a quantidade de satélites e naves, em média supera 400 por ano e a tendência é crescer bastante com o tempo. Um grupo de estudiosos da NASA trabalha para evitar o risco de colisões ou, ao menos, aperfeiçoar as naves no sentido de resistir a um choque dessa natureza. Outras análises são feitas, a exemplo da coleta de tudo o que não presta, mas que estão girando em órbita. Todavia, a criação de qualquer meio para arrecadar os detritos no espaço significa disponibilidade de somas astronômicas, sem retorno algum, daí a dificuldade para encontrar aliados nessa empreitada. Sem a colaboração de países o perigo continuará rodando no espaço e a qualquer momento poderá ocorrer danos com vidas, com os foguetes, com os satélites e até mesmo com Estação Espacial Internacional, que custou para sua construção em torno de US$ 150 bilhões.  

Salvador, 21 de outubro de 2020.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.        

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