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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

MARATONA NO CONCURSO DE JUIZ

O Tribunal de Justiça de São Paulo trabalha para corrigir o nível dos exames de seleção para a magistratura, fazendo investimentos significativos para mudar esse panorama. As acusações são de testes mal formulados, responsáveis pelo grande número de reprovações. O último Concurso de Provas e Títulos de Ingresso na Magistratura, de número 189, na reta final, comprova as dificuldades enfrentadas pelos candidatos; primeiramente, com o longo tempo entre o início e o final, de aproximadamente um ano e meio de duração, depois as provas eliminatórias de teste objetivo e seletivo, três provas escritas discursivas e prova oral, além de avaliações médica, psicológica e social. A desembargadora Silvia Rocha, que preside a comissão organizadora do Concurso de Ingresso na Magistratura assegurou que "o concurso exige elevado nível técnico e conhecimento profundo e vasto dos que se inscrevem, que têm de ter, no mínimo, três anos de efetivo exercício de atividade jurídica, a partir da obtenção do grau de bacharel em Direito.  

A comissão é composta por quatro desembargadores, um representante do Ministério Público paulista e um representante da seccional da OAB, mas o tribunal escala "craques" do Ministério Público e da advocacia. As provas são elaboradas exclusivamente pelos membros da comissão. Neste concurso na fase final, o de número 189, foram inscritos 22 mil candidatos e a primeira etapa selecionou pouco mais de 900 bacharéis; destes permaneceram para o exame oral apenas 148. As provas são numeradas e corrigidas sem o nome do candidato, que só é identificado com a divulgação dos resultados. A logística e a aplicação dos exames têm participação da empresa Vunesp.    





 

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