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domingo, 28 de agosto de 2022

PRESOS E CANDIDATOS

Cinco presos obtiveram aprovação de partidos políticos e requereram suas candidaturas ao TSE para as eleições de outubro; pela lei, o preso condenado em sentença transitada em julgado tem seus direitos políticos suspensos, e, portanto não pode ser candidato nem mesmo votar. Os presos provisórios, em torno de 400 mil no Brasil, ou seja, aqueles que tem decisão sem transitar em julgado, são amparados pela Constituição no sentido de poder exercer o direito ao voto. A Justiça Eleitoral cuidará de disponibilizar uma seção eleitoral nos estabelecimentos penais, desde que tenha um mínimo de 20 eleitores nessa condição, para o exercício do voto. 

Chama a atenção o caso do candidato do PTB, Roberto Jefferson, que após cinco meses de prisão, no momento em domiciliar, mas, pelo menos até agora, é candidato à presidência da República. Jefferson é acusado de integrar "núcleo político" de milícia digital, como consta em inquérito que tramita no STF. Além disso, Roberto Jefferson foi condenado e preso pela prática dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, no mensalão. No Rio Grande do Norte, Wendel Fagner Cortez de Almeida, conhecido como Wendel Lagartixa, apresentou-se como candidato à Assembleia Legislativa, apesar de suspeito da autoria de triplo homicídio e de está preso desde julho. No mesmo estado, Glaidson Acácio dos Santos, o "Faraó dos Bitcoins", preso há um ano, registrou sua candidatura a deputado federal. Ele é acusado de operar esquema fraudulento de criptomoedas.     


 

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