Relatório do Tribunal de Contas do Estado, promovido entre março e junho/2022, mostra o desperdício do dinheiro público entre os políticos locais, no Piauí. Nas gestões do ex-governador Wellington Dias/PT, que deixou o governo para disputar vaga no Senado Federal, ficando a vice, Regina Sousa/PT, a Corte de Contas mostra o cadastramento de 1.000 mortos em programa de alfabetização; mas o absurdo não parou por aí, pois entre os matriculados havia mais de 5.500 funcionários públicos, arrolados para aprender a ler e escrever; não se sabe se esses 5.500 matriculados para alfabetização realmente eram analfabetos, porque submeteram a concurso público para ingressar na carreira. Ainda foram computado 1.000 jovens de até 18 anos, quando o programa é direcionado para adultos.
O desatino prossegue, quando se constatou que as empresas contratadas não possuem experiência alguma em serviços educacionais e com endereços suspeitos e 12 delas não possuíam sequer um funcionário, 5 não foram localizadas suas sedes pelos auditores. O Proaja foi lançado em julho/2021, considerando o alto percentual de analfabetos no estado, 16%, visando alfabetizar 200 mil pessoas, através de convênios com instituições privadas. Já foram gastos com essa roubalheira R$ 58,8 milhões. A oposição, no Piauí rebatizou o program, ao invés de Proaja, PROAJAD, sigla de Programa de Alfabetização de Jovens, Adultos e Defuntos.
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