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quinta-feira, 21 de abril de 2022

PUTIN QUER CELEBRAR 9 DE MAIO!

O presidente Vladimir Putin quer comemorar vitória na guerra contra a Ucrânia, no próximo dia 9 de maio, data na qual deu-se a capitulação da Alemanha, na II Guerra Mundial. Nesse dia, a Rússia celebra, muito justamente, a data com paradas militares e com os russos vibrando pelo grande trunfo. Todavia, são dois momentos completamente diferentes: enquanto em 1945 a Rússia se destacava pelo combate ao nazismo, ao fascismo de Hitler e Mussolini, em 2022, Putin defende a política fascista e torna-se um sanguinário que luta para aumentar as fronteiras de seu país, sem se importar com o sacrifício de vidas. Em busca da vitória, o carniceiro, como está sendo denominado o comandante russo, busca mercenários de várias partes do mundo, porque enfrenta dificuldades com seus próprios soldados, que vão para a guerra porque obrigados, mas contra suas vontades e de seus familiares. O presidente russo já contratou 20 mil mercenários que foram recambiados para a região de Donbas, onde o carniceiro quer festejar a ocupação de duas cidades, recentemente tornadas independentes e reconhecidas, em todo o mundo, somente pelos russos. 

Os mercenários de Putin são contratados por uma perigosa empresa mercenária russa, denominada Grupo Wagner, vinculada ao presidente, e os mercenários aceitam participar da guerra, principalmente da Síria e da Líbia, porque são remunerados para matar e morrer. Esses homens recebem do governo russo pagamento e, se mortos em guerra, suas famílias, são premiadas com determinado valor. O objetivo da Rússia, nessa segunda etapa da guerra, é garantir ligação fácil com a Crimeia, que o Kremlin já anexou às suas fronteiras. Nos planos dos carniceiros é fundamental a ocupação de Mariupol, porque a província de Kherson servirá para fornecer água potável para a Crimeia. Donbas envolve extensa região central do leste da Ucrânia e desde 2014, quando aconteceu outra guerra com a Ucrânia, Putin tenta conquistar esse longo território. Donbas é vista como "o coração da Rússia", apesar da independência conquistada em 1991, daí o empenho do carniceiro em anexá-la. 

Pouco antes da invasão da Ucrânia, o presidente Vladimir Putin, sem sustentação legal e em posicionamento unilateral, declarou as cidades de Luhansk e Donetsk, como nações independentes e lá ficou homens de sua absoluta confiança; sabe-se que essas duas cidades integram o território da Ucrânia, mas o expansionismo do carniceiro começa por aí, dando o sinal para o início da guerra com a Ucrânia que se prolonga até o presente. Como bem disse a ex-diretora do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, Anna Makanju, sobre Putin "acredita que ele é como os czares", "eleitos por Deus para controlar e restaurar a glória do império russo".

Essa guerra não tem explicação e o mundo está ciente desta afirmativa, todavia, apesar da ajuda, ainda é insuficiente para abastecer os ucranianos contra a segunda maior potência do mundo. E a barbaridade da guerra é condenada, é lamentada, mas o mundo não têm prestado toda a ajuda que um povo merece, porque massacrado pelos russos. Já não bastam as agressões com torturas e mortes de civis; já não são suficientes os estupros, o massacre de idosos e crianças, a destruição de casas, de escolas e de hospitais, enfim de todo a infraestrutura de um país independente, mas que o carniceiro pensa e quer anexar à Rússia, na sua ganância por tornar seu país com mais área territorial.

Enfim, o mundo tolera verdadeira carnificina, em pleno século XXI, quando se acreditava que essas maldades ficaram para trás! 

Salvador, 21 de abril de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.   



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