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quinta-feira, 14 de abril de 2022

RÚSSIA X UCRÂNIA E O MUNDO (LXXIII)

RÚSSIA QUER APOIO DO BRASIL

O presidente Vladimir Putin enviou correspondência ao governo brasileiro, pedindo apoio no FMI, no Banco Mundial e no G20, "para evitar acusações políticas" e face às sanções do Ocidente e dos Estados Unidos. Na carta está escrito: "Pedimos o seu apoio para evitar acusações políticas e tentativas de discriminação em instituições financeiras internacionais e fóruns multilaterais. Supomos que agora, mais do que nunca, é crucial preservar um clima de trabalho construtivo e a capacidade de promover o diálogo no FMI, no Banco Mundial e no G20". Só em pedir apoio ao Brasil, demonstra bem sobre o conturbado comando da nação, pois Putin encontra no Brasil um aderente para sua política de anexação de territórios, através da carnificina que promove na Ucrânia. 

PRINCIPAL NAVIO RUSSO É ATINGIDO

A Ucrânia conseguiu grande vitória com a explosão do maior navio de guerra da Rússia no Mar Negro, através de dois mísseis, segundo declarou o governador da região de Odessa, Maksim Marchenko. Os próprios russos asseguram que a munição do cruzador antimísseis Moskva explodiu a bordo, mas informa que as causas do incêndio estão sendo apuradas. Ele carrega 16 mísseis antinavio, com alcance de 700 km e sistemas de defesa aérea de longo alcance. O certo é que a tripulação com 500 pessoas foi retirada do navio. 

ESTADOS UNIDOS OFERECEM ARMAS OFENSIVAS

O presidente Joe Biden resistia em oferecer à Ucrânia armas ofensivas e preferia doar somente armamento defensivo. Agora, entretanto, mudou de ideia e, segundo lista publicada pela Casa Branca os Estados Unidos já forneceram ou prometeram entregar à Ucrânia: 1.400 sistemas antiáereos Stinger, 5.000 mísseis antitanque Javelin, 7.000 armas antitanque, centenas de drones camicases Switchblade, 7.000 fuzis de assalto, 50 milhões de balas e munições, 45 mil lotes de coletes à prova de balas e capacetes, foguetes guiados a laser, drones Puma, radares antiartilharia e antidrone, veículos blindados leves, sistemas de comunição segura e proteção antiminas.  

RÚSSIA AMEAÇA BOMBARDEAR KIEV

A Rússia, apesar de ter deixado a capital, ameaçou bombardear os centros de comando de Kiev, caso haja algum ataque ou alguma ação de sabotagem em território russo. O presidente da Câmara de Kiev e ex-boxeador profissional, Vitali Klitschko, advertiu aos habitantes da cidade que estão fora, para permanecerem onde estão, porquanto a capital ucraniana ainda está em alerta total. Ele declarou que os militares chamam a atenção para o lançamento de foguetes e para as minas espalhadas na área adjacente à capital. Assegurou que apesar da calma do momento "o país vive sob lei marcial" e o "objetivo do agressor era a capital". 

RÚSSIA QUER MAIS GUERRA

A Rússia ameaçou com armas nucleares a Finlândia e a Suécia, caso vinculem à Organização do Tratado do Atlântico Norte, NATO, providência que os dois países tomaram e deverão aderir ao NATO. O vice-presidente do Conselho de Segurança e ex-presidente da Rússia, Dmitri Medvedv, disse que tem o destacamento de armas nucleares pronto para atuar no Báltico, se Finlândia e Suécia tornarem membros da organização. A invasão da Ucrânia deu-se, fundamentalmente, porque o país buscou aderir ao NATO.

Salvador, 14 de abril de 2022.

                                                                          Antonio Pessoa Cardoso
                                                                            Pessoa Cardoso Advogados. 




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