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quinta-feira, 2 de setembro de 2021

JUIZ: PROCESSO DISCIPLINAR POR ATIVIDADES POLÍTICO-PARTIDÁRIAS

O CNJ abriu processo administrativo disciplinar contra o juiz federal Eduardo Luiz Rocha Cubas, de Goiás, porque apoiou, em junho/2020, a indicação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para cargo no Banco Mundial. O magistrado praticou atividade político-partidária, vedada para magistrados, quando apoiou "determinada pessoas para exercício de cargo de indicação política", disse o relator do processo. O processo foi aberto à unanimidade e o relator, conselheiro Emmanoel Pereira diz que o "conteúdo da Nota não parece guardar nenhum interesse dos membros do Poder Judiciário". O ex-ministro da Educação foi demitido, depois de práticas criminosas, insultando o STF e participando de manifestações contra as instituições do país; saiu do país para não ser preso. Em reunião ministerial disse Weintraub: "Eu, por mim, colocava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF". 

Rocha Cubas é presidente da União Nacional dos Juízes Federais, e publicou Nota de apoio ao ex-ministro; em outra oportunidade, o juiz, em outra Nota, defendeu o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde; em um terceiro momento, em 2018, o juiz, juntamente com o deputado federal Eduardo Bolsonaro, questionaram em vídeo a segurança das urnas eletrônicas e Cubas determinou que o Exército recolhesse urnas para fazer perícia. Em 2018, o magistrado foi afastado do cargo por determinação do então corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, atendendo promoção da Advocacia-geral da União, que acusou de atividade político-partidária. 



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