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domingo, 11 de fevereiro de 2024

MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 11/2/2024

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Inquérito da PF que mira Bolsonaro deve ser concluído até julho deste ano

Novas revelações da investigação conduzida pela PF implicam Jair Bolsonaro, militares de alta patente e podem levar a abertura de ações penais pelo Supremo até julho deste ano. A fase seguinte será a de julgamentos por parte da corte

O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ

Espionagem bolsonarista

De software a agente infiltrado, PF aponta como governo Bolsonaro buscou vigiar adversários

Investigações revelam estrutura paralela de inteligência para manter o ex-presidente no poder


FOLHA DE SÃO PAULO



ATAQUE À DEMOCRACIA

  • SALVAR ARTIGOS

PF fecha cerco a Bolsonaro sob 

suspeita de golpe e ainda apura 

elos dele com 8/1

Investigação foi aberta há mais de dois anos e agora coloca 

ex-presidente como líder de organização criminosa

A TARDE - SSA/BA


Após mais de uma hora, energia volta na Barra
Coelba disse que apagão foi provocado pelo lançamento de serpentinas na rede elétrica

CORREIO DO POVO-PORTO ALEGRE/RS

Carnaval 2024: primeira noite de 

desfiles do Grupo Especial do Rio 

de Janeiro é neste domingo

Sapucaí terá desfiles das escolas Porto da Pedra, Beija-Flor, Salgueiro, Grande Rio, 

Unidos da Tijuca e da atual campeã Imperatriz Leopoldinense

EXPRESSO 50 - LISBOA/PT


sábado, 10 de fevereiro de 2024

RADAR JUDICIAL

PRESIDENTE PERMANECERÁ PRESO

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, continuará preso, depois que foi ouvido na audiência de custódia, realizada ontem, 9, convertida de flagrante para a preventiva. O flagrante deveu-se à irregularidade da arma e da pedra preciosa apreendidas. Na sequência, foi concedido o prazo de 24 horas para a Procuradoria-geral da República manifestar sobre o pedido de prisão provisória. Costa Neto é acusado de participação na tentativa de golpe de Estado, em 2022, com a manutenção de Bolsonaro na presidência. Anteriormente, em 2013, Costa Neto foi preso, em virtude de condenação a sete anos e dois meses no caso do mensalão, mas em 2016, o STF perdoou sua pena, depois do cumprimento de um quarto de detenção.  

POLÍCIA PEDE INQUÉRITO CONTRA DEPUTADO

A Polícia Federal protocolou, na quarta-feira, 7, pedido ao STF, sorteado como relator o ministro Luiz Fux, para abertura de inquérito contra o deputado federal Nikolas Ferreira, pelo cometimento do crime de injúria. Trata-se de sua conduta em novembro, quando chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "ladrão", em discurso na Cúpula Transatlântica, evento da ONU, realizado em Nova York. No Ele participou como "líder jovem", e discursou afirmando que Lula é "um ladrão que deveria estar na cadeia".   


SEGUNDO EMBARGOS

Apresentação de segundo Embargos; constatação de inexistência de omissão ou contradição a ser corrigida, portanto, sem motivação para os embargos declaratórios. Fixação de multa de 1% sobre o valor da causa, segundo decidiu a 1ª Turma do STJ com rejeição dos embargos nos embargos de uma mulher que representava o espólio de sua mãe. Os ministros invocaram a Súmula 187 que consideraram os primeiros embargos como "deserto o recurso interposto para o Superior Tribunal de Justiça quando o recorrente não recolhe, na origem, a importância das despesas de remessa e retorno dos autos". 

OAB CONTRA PROIBIÇÃO DE COMUNICAÇÃO ENTRE ADVOGADOS

O Conselho Federal da OAB protocolou na sexta-feira, 9, no STF, petição contra a proibição de comunicação entre advogados no caso da Operação Tempus Veritatis. Diz o presidente Beto Simonetti: "Advogados não podem ser proibidos de interagir nem confundidos com seus clientes". A Ordem esclarece que "nunca foi procurada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ou seus interlocutores"; diz ainda que "as fake news são um inimigo da democracia". 

DELEGADO DENUNCIA JUIZ E É PRESO

O delegado Régis Celeghini, menos de um mês de assumir a 65ª Delegacia Interativa de Polícia, de Carauari/AM, recebeu, na quarta-feira, 7, voz de prisão, depois que denunciou o juiz Jânio Tuotomo Takeda, da comarca da cidade, pela prática do crime de corrupção. A ocorrência deu-se, quando o magistrado fez inspeção na unidade policial, que foi filmada pelo delegado. A equipe do juiz foi observar as condições das celas e dos detidos. O magistrado foi abordado pelo delegado que lhe informou ter feito denúncia ao Ministério Público contra ele. Na peça, a autoridade policial diz que um encarcerado há seis anos usa livremente o celular para falar diretamente com o juiz, além de outras regalias. Nesse instante, o juiz determina a prisão do delegado, mas Celeghini não chegou a ser preso.  

ADVOGADA EM CÁRCERE

Uma advogada, 37 anos, foi mantida em cárcere privado pelo namorado, 29 anos, no centro da cidade de Barra do Piraí/RJ. A mulher gritava pedindo socorro até que os vizinhos ouviram e denunciaram à Polícia que prendeu o homem em flagrante, 29 anos. Ela foi socorrido e tinha ferimentos no corpo e corte de faca nas mãos. Os policiais verificaram manchas de sangue no chão. O casal estava junto há três meses e ela ficava trancada em casa, onde sofria espancamentos com socos, chutes, além de ameaças de morte e só saia com o namorado. O agressor vai responder pela prática dos crimes de cárcere privado qualificado, maus-tratos, ameaça e lesão corporal com violência doméstica. 

Buenos Aires, 10 de fevereiro de 2024.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.

EX-ASSESSORES COM PREVENTIVA MANTIDA

Os ex-assessores da Presidência da República, no governo Bolsonaro, Filipe Martins e Marcelo Câmara, que foram presos na quinta-feira, pela Polícia Federal, em audiência de custódia ontem, 9, tiveram a prisão preventiva mantida. Eles são acusados de tentativa de golpe, visado manter Bolsonaro no poder. Na mesma situação o major do Exército Rafael Martins Oliveira, que atuou no batalhão de Forças Especiais da corporação. Martins é acusado de ter levado a Bolsonaro minuta golpista de prisão de autoridades, entre as quais o ministro Alexandre de Moraes e a realização de novas eleições, com anulação da pleito que Lula foi eleito. Câmara foi flagrado monitorando deslocamento do ministro Moraes pelo país, objetivando preparar plano para captura dele. 

A Polícia Federal assegura que Filipe Martins, que era assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, viajou para Orlando no avião presidencial, em 30 de dezembro/2022, "sem realizar o procedimento de saída com o passaporte em território nacional. Assim, enganos o sistema migratório. Consta que Martins reuniu duas vezes com Bolsonaro, visando assuntos golpistas, em novembro e em dezembro/2022. 



JÚRI DA BOATE KISS

Boate Kiss
O novo júri dos réus pelo incêndio da boate Kiss, ocorrido em 2013, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que deixou 242 pessoas mortas, seria realizado no próximo dia 26, mas o ministro Dias Toffoli suspendeu o julgamento. O Ministério Público do Rio Grande do Sul alega que se este segundo júri for realizado e apresentar resultado diferente do primeiro pode causar "tumulto processual". É que há apreciação no STF de recursos contra a anulação do primeiro júri. Toffoli escreveu na decisão: "Esse cenário autoriza concluir pela possibilidade de virem a ser proferidas decisões (do júri) em sentidos diametralmente opostos, tornando o processo ainda mais demorado, traumática e oneroso".   

O primeiro júri foi anulado pelos desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em agosto/2022, por 2 votos contra 1. Assim, os réus que tinham sido condenados a 18 e 22 anos, foram postos em liberdade. O STJ manteve a anulação por 4 votos contra 1. O júri destina-se a apreciar as acusações contra Elissandro Callegaro Spohr (sócio da boate), Mauro Londero Hoffmann (sócio da boate), Marcelo de Jesus dos santos (vocalista da banda Gurizada Fandangueria) e Luciano Bonilha Leão (auxiliar de palco).


 

 

 

 




DENÚNCIA DE CRIMES DO BRASIL À ONU

A Defensoria Pública de São Paulo, juntamente com a ONG Conectas Direitos Humanos, o Instituto Vladimir Herzog e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública prometem denunciar na ONU e na Comissão Interamericana de Direitos Humanos as "execuções sumárias, arbitrárias e extrajudiciais", que aconteceram no litoral de São Paulo. Os denunciantes vão apresentar os fatos desde 1992, com o massacre do Carandiru e pedirão para que sejam recomendados ao Estado para se conter na "escalada de violência", principalmente na Baixada Santista. Os autores da denúncia contabilizaram 958 prisões, 28 mortes em 2023 e outros nove mortos na Operação Escudo, além de ameaças contra moradores, tortura, maus tratos e execuções sumárias, sempre de autoria de policiais.     

Descrevem que as "Operações de vingança institucional são ilegais, desvirtuam o real papel dos agentes de segurança pública na redução da criminalidade em combate à violência e colocam em risco a vida de policiais e da comunidade em geral"; descrevem que não há menção ao uso de câmeras corporais pelos agentes, apesar de ter sido distribuído a um dos batalhões envolvidos com os crimes; lamentam o fato de que as cenas dos crimes não foram preservadas, mas afirmam que em todas as ocorrências com morte os policiais diziam que os suspeitos "portavam drogas, atiraram e que teriam sido socorridos ainda com vidas". Mencionam o nome do catador de lixo José Marcos Nunes da Silva, como um dos civis assassinados, no barraco onde morava na favela de Sambaiatuba, em São Vicente. As entidades questionam o apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.    


SAIU NA FOLHA DE SÃO PAULO



Dora Kramer

Jornalista e comentarista de política

SALVAR ARTIGOS

Dora Kramer

A hora e a vez dos tubarões

Peixes grandes do golpe terão penas mais graves que as dadas à horda de bagres ensandecidos.


Era questão de tempo. Pela dimensão do caso, não demorou. Levou um ano e um mês até que a Polícia Federal batesse às portas dos tubarões envolvidos na conspiração golpista, cujo ápice deu-se de maneira atabalhoada no dia 8 de janeiro de 2023.

Vemos uma resposta a quem reclamava que as investigações, processos e condenações alcançavam apenas os peixes pequenos executores da depredação nas sedes dos três Poderes, destinada a provocar a conturbação da ordem e daí a ruptura institucional.


Imagem do vídeo de reunião em que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) convoca seus ministros a fazerem "alguma coisa" antes das eleições presidenciais de 2022 para impedir a vitória de Lula.
Imagem do vídeo de reunião em que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) convoca seus ministros a fazerem "alguma coisa" antes das eleições presidenciais de 2022 para impedir a vitória de Lula - Reprodução - Reprodução 

A casa de Jair Bolsonaro e seus companheiros civis e militares da urdidura criminosa aproxima-se da demolição. Diante do exposto na justificativa da operação de buscas, apreensões e prisões da cúpula então governista da sedição, não resta dúvida sobre o destino dos investigados. Serão condenados e a penas maiores que as imputadas à massa de manobra dos bagres ensandecidos. O que houve está sendo muito bem contado, não foram conjecturas ou meras conversas sobre hipóteses bravateiras. Havia um presidente da República em estado de sublevação empenhado em colocar o governo a serviço de um golpe em andamento.

As ações estavam em marcha. Na luz e na sombra. Durante o mandato de Bolsonaro foram inúmeras e reiteradas as manifestações públicas ofensivas ao Estado de Direito feitas por ele, ministros, assessores e políticos afinados. Enquanto isso, nos gabinetes montava-se o roteiro da infâmia.

O planejamento de um golpe é de gravidade extrema e requer punição. Até porque quando é de fato executado não há essa oportunidade. Os golpistas assumem o poder, e os legalistas vão para a prisão. Já vimos esse filme, que completa seis décadas neste ano.

Sem a inevitável condenação dos conspiradores, a obra da resistência não estaria completa. Não poderíamos dizer que as instituições estão firmes e fortes e cuja plenitude nos permite conhecer a história do motim antidemocrático que não foi, mas poderia ter sido.

 

MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 10/2/2024

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

"Plano B": vídeo mostra bastidores de trama para sabotar as eleições

Vídeo liberado pelo Supremo revela reunião em que Bolsonaro cobra de integrantes do governo um "plano B" contra o TSE

O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ

Reunião golpista

Especial do GLOBO mostra o que cada presente disse durante encontro com Bolsonaro; assista

Agenda foi marcada por reações de nervosismo, ofensas, palavrões e destempero do então presidente


FOLHA DE SÃO PAULO



Margareth Menezes deixa ministra 

em Brasília no retorno ao Carnaval: 

'Estou no meu lado A, de artista'

Folia em Salvador teve dupla de rainhas em bloco, Arthur Lira folião 

e Ivete preocupada


TRIBUNA DA BAHIA- SSA/BA

General defendeu rompimento 

institucional para 

manter Bolsonaro

Bolsonaro interrompeu fala de Heleno com receio de vazamento

CORREIO DO POVO-PORTO ALEGRE/RS

Toffoli suspende novo julgamento da Boate Kiss, 

após pedido do MP-RS

Sessão estava marcada para o dia 26 de fevereiro

EXPRESSO 50 - LISBOA/PT

INOP: o novo grupo de polícias é um Movimento 

Zero em versão atualizada e já fez uma ameaça 

a um dirigente sindical

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

RADAR JUDICIAL

BOLSONARO PODE SER PRESO

O ex-presidente Jair Bolsonaro poderá ser preso a qualquer momento, segundo suas ações descobertas de preparação de golpe, pela Polícia Federal na Operação Tempus Veritatis, deflagrada desde a quinta-feira, 8. Trata-se da prisão preventiva, porque não há condenação nem pena a ser cumprida. Bolsonaro teve seu passaporte apreendido e está proibido de manter contato com outros investigados; ademais, três dos aliados de Bolsonaro foram alvos de mandados de busca e apreensão: Anderson Torres e os generais Augusto Heleno, Walter Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira.    

ESTADO DE SÍTIO

Foi encontrada pela Polícia Federal, na sede do Partido Liberal, no Setor Hoteleiro Sul de Brasília, quando cumpria mandado de busca e apreensão, uma minuta onde consta a intenção de golpe de Estado, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, seus aliados e militares de alta patente. O movimento iniciaria com a alegação de que houve fraude nas eleições e Bolsonaro decretaria a garantia da Lei e da Ordem, na região do Tribunal Superior Eleitoral, seguido de Estado de sítio, sustentado nas irregularidades eleitorais que causariam risco de instabilidade no país. O documento, que é diferente do que tinha sido descoberto na casa do ex-ministro Anderson Torres e no celular do tenente-coronel Mauro Cid, foi publicado pelo jornalista Plínio Aguiar, do R7. Está escrito na minuta: "Afinal, diante de todo o exposto, e para assegurar a necessária restauração do Estado Democrática de Direito no Brasil, jogando de forma incondicional dentro das quatro linhas, como base em disposições expressas da Constituição Federal de 1988, declaro o estado de Sítio e, como ato contínuo, decreto operação de garantia da lei e da ordem". A Operação Tempus Veritatis cumpriu 33 alvos de mandados de busca e apreensão, e entre os quais contra os generais Walter Braga Neto e Augusto Heleno. 

DEMISSÃO COM MOTIVAÇÃO

Em reunião ontem, o STF formou maioria de seis votos, contra três, para que empresas estatais sejam obrigadas a motivar eventuais demissões de funcionários concursados. O julgamento vai prosseguir no dia 21 deste mês. O presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, assegurou no seu voto que "as empresas públicas e sociedades de economia mista têm o dever de motivar, em ato formal, a demissão dos seus empregados admitidos por concurso público. Tal motivação pode consistir em qualquer fundamento razoável, não exigindo que se enquadre nas hipóteses de justa causa da legislação trabalhista".  Trata-se de processo, no qual ex-funcionários do Banco do Brasil foram demitidos sem justa causa em 1997. Na ação, os servidores questionam a legalidade do ato; todavia, o pedido de readmissão foi negado pelo Tribunal Superior do Trabalho, daí o recurso ao STF.   



MINISTRO: PROFESSORA

O ministro Alexandre de Moraes tinha o codinome de "professora", nas conversas dos assessores da presidência da República. Em registros, eles mantinham diálogos sobre a rotina de Moraes, "fora do alcance leal das autoridades de controle oficiais", acerca dos deslocamentos entre Brasília e São Paulo. A Procuradoria-Geral da República em uma manifestação diz: "As reuniões ocorridas no Palácio da Alvorada, no contexto das quais foi apresentada a minuta do decreto de golpe de Estado, que previa a prisão do ministro do STF, a representação salienta que o grupo criminoso tinha intenções reias de consumar a subversão do regime democrático, capturando e detendo o então chefe do Poder Judiciário Eleitoral. As investigações também demonstram que, pelo menos, desde o dia 15.12.2024, Marcelo Costa Câmara já possuía o itinerário exato do deslocamento do ministro pelos próximos 15 dias".     

CASSAÇÃO DE MORO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou o advogado José Rodrigo Sade para assumir a vaga do desembargador Thiago Paiva, que teve o mandato encerrado em 23 de janeiro, no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. O presidente da Corte eleitoral, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, deverá marcar na próxima semana o dia para julgamento do caso. A cassação de Moro já não é tão certa, como pregavam os adversário do senador.    

AÇÃO PENAL E HONORÁRIOS

A juíza Cristina Alves Biagi Fabri, da 2ª Vara Criminal do Foro Regional de Santana/SP, condenou em honorários sucumbenciais os autores de queixa-crime rejeitada, sem análise do mérito. Trata-se de queixa-crime apresentada por dois advogados, sócios de um escritório, da prática do crime de calúnia contra uma ex-empregada. A julgadora entendeu que o caso não continha os requisitos para a proposição de ação penal, rejeitando a queixa-crime. A desistência foi homologada e não se decidiu sobre o pagamento das custas do processo, quando a parte acusada pediu condenação da parte autora. 

Buenos Aires, 9 de fevereiro de 2024.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.