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terça-feira, 12 de julho de 2022

ESCÂNDALO NO TRIBUNAL DE BRASÍLIA

O Partido Republicano da Ordem Social, PROS, está sendo acusado de negociação com o desembargador Diaulas Costa Ribeiro para decidir sobre o comando da sigla. Há áudios, trocas de mensagens e depoimento registrado em cartório que comprovam o entendimento para compra de uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A irmã do magistrado do Distrito Federal, advogada e ex-candidata a deputada federal, Raquel Costa Ribeiro, que atuaria no caso, recebeu Marcus Holanda e Liliane de Souza Dantas, ex-mulher do atual presidente do PROS, em sua casa, em Brasília. Segundo o jornal Folha de São Paulo, a suspeita é de acerto fixado em R$ 5 milhões para uma decisão do desembargador. Sabe-se que o partido já foi incluído em atos de corrupção, face a divergências sobre corrupção entre dois grupos do PROS. O desembargador, em fevereiro, em recurso de apelação, deu voto favorável, ao comando da legenda; a manifestação do relator foi seguida por dois desembargadores e Marcus Holanda assumiu o comando da sigla, retirado o fundador do PROS, Eurípedes Jr. 

O PROS recebeu do fundo partidário, em 2021, a importância de R$ 21,6 milhões e neste ano apossará de R$ 91 milhões do fundo eleitoral. Um dos escritórios indicados pela irmã do desembargador para assumir a causa, Cristiane Damasceno, passou a atual no processo no início de fevereiro e oito dias depois saiu o voto do desembargador. Liliane, que está rompida com o marido, afirma que a irmã do desembargador "garantiu ter condições de assegurar não só um resultado favorável no julgamento dos processos referentes à disputa pela direção nacional do Pros, bem como o imediato cumprimento da decisão de colocá-lo na presidência nacional". Informa ainda que "a irmã do desembargador (...) solicitou o pagamento de R$ 5 milhões e que fossem desconstituídos todos os advogados habilitados em ambos os processos, (...), bem como a habilitação de uma advogada da absoluta confiança dela, posto que ela não poderia em hipótese alguma aparecer nos autos". As mensagens complicam ainda mais a situação do magistrado.         



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