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sexta-feira, 15 de maio de 2020

VESTIBULAR: R$ 100 MIL PARA MEDICINA

O STJ, através da 6ª Turma, julgou ilegais interceptações telefônicas nas comprovações de fraudes para os vestibulares na Fundação Educacional do município de Assis e na Universidade Brasil, e Fernandópolis/SP, consistentes em escutas que apontaram para um esquema de venda de vagas para o curso de medicina. Foram invalidadas as provas das alegadas fraudes que mostravam esquema montado para beneficiar alunos. A investigação concluiu que “pessoas com maior capacidade intelectual usavam documentos falsos para se passarem pelos candidatos efetivamente inscritos, realizado as provas no lugar destes”.

Em julgamento um recurso do ex-reitor e dono da Universidade Brasil, José Fernando Pinto da Costa, que foi preso na época, reclamava nulidade das decisões que determinaram a interceptação telefônica em investigação ocorrida em abril/2019. O relator do recurso, ministro Nefi Cordeiro, assegurou que as decisões de interceptações "não estavam devidamente fundamentadas”. 

A ex-diretora da Universidade do Brasil, em delação ao Ministério Público Federal, assegurou que a direção cobrava R$ 100 mil por uma vaga. Os investigadores chegaram à conclusão que a Universidade embolsou meio bilhão de reais com as fraudes no Financiamento Estudantil e na revalidação de diplomas. 

Com a decisão do STJ passou a valer todos os desmandos e compras de vagas na Faculdade!

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