O ex-delegado-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, ouvido ontem, no processo que apura ingerência do presidente Bolsonaro na instituição, declarou que nunca pediu para ser exonerado, apesar de o ato do presidente constar como "a pedido"; outra afirmativa de Valeixo, corroborando o depoimento de Moro, foi de que o presidente esclareceu-lhe que nada tinha contra ele, mas precisava de um chefe com quem tivesse mais “afinidade”.
Valeixo declarou também que "estava cansado” do assédio do presidente, daí porque garantiu ter deixado Moro à vontade para eventual exoneração, como de fato ocorreu.
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