CNJ EXIGE MUITO E PRODUZ POUCO
Pessoa Cardoso Advogados.
Pessoa Cardoso Advogados.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, sem apresentar nenhuma prova, como tem sido seu costume, acusou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de que estaria "levando US$ 50 milhões" para fraudar o resultado da eleição de 2022, visando beneficiar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disse Bolsonaro: "Pessoal, perder uma eleição não tem problema nenhum. Nós não podemos é perder a Democracia numa eleição fraudada! Olha o Fachin. Os caras não têm limite. Eu não vou falar que o Fachin tá levando 30 milhões de dólares. Não vou falar isso aí. Ou ... que o Barroso tá levando 30 milhões de dólares. Não vou falar isso aí. Que o Alexandre de Moraes tá levando 50 milhões de dólares. Não vou falar isso aí. Não vou levar pra esse lado. Não tenho prova, pô! Mas algo esquisito está acontecendo".
Em encontro, em julho/2022, falou mais o destrambelhado homem público: "porque os cara tão preparando tudo, pô! Alguém acredita aqui em FACHIN, BARROSO, ALEXANDRE DE MORAES? Alguém acredita? Se acreditar levanta o braço! Acredita que eles são pessoas isentos, tão preocupado em fazer justiça, seguir a Constituição? De tudo que são ... Tão vendo acontecer?". Nessa reunião, Bolsonaro mencionou o encontro que teria com embaixadores na semana seguinte para "mostrar o que tá acontecendo". Sobre isso, o ex-presidente foi julgado e condenado a inelegibilidade, em 2023.
Os congressistas do PSOL, na Câmara dos Deputados, pedem investigação do senador, por atentar contra a democracia e o Estado de Direito. Em documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes está escrito: É evidente que o senador Hamilton Mourão - e seu golpismo, mais do que provado nesta petição - causa concreto risco à ordem pública, posto que seu ato visa insuflar a base bolsonarista, cada vez mais radicalizada". Os deputados reclamam a prisão preventiva do ex-vice-presidente da República e atual senador.
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Estevam Theophilo é alvo de buscas em operação que investiga
planejamento de golpe para favorecer ex-presidente
PRESIDENTE É PRESO
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi preso hoje, 8, pela Polícia Federal, em Brasília, por porte de arma ilegal. Ele foi detido em face da Operação Tempus Veritatis, que trata de tentativa de golpe de estado, e aguarda a audiência de custódia marcada para amanhã, sexta-feira. Valdemar foi alvo de mandado de busca e apreensão, mas os agentes encontraram uma arma com registro vencido em sua residência, daí a prisão; além disso foi apreendida uma pepita de ouro, que tipifica o crime de "usurpação de mineral". Na mesma Operação foram presos dois ex-assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro: Marcelo Câmara e Filipe Martins.
MORAES: CRIMES CONTRA A DEMOCRACIA
O ministro Alexandre de Moraes, que autorizou as prisões de aliados de Bolsonaro, ocorridas ontem, 7, afirmou que está comprovada a prática de crimes contra a democracia e associação criminosa, cujas penas alcança o total de 23 anos de prisão. Se ficar comprovada que os presos cometeram atos de violência a pena pode ser superior. O crime mais grave é o de tentativa de golpe de Estado e assim é considerado porque houve formação de organização criminosa com o objetivo de impedir a transição do governo para o eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
MINISTRO DA DEFESA: FORÇAS ARMADAS CUMPREM DECISÕES JUDICIAIS
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, declarou hoje, 8, que cabem às Forças Armadas cumprir as decisões judiciais. A Polícia Federal comunicou ao Comando do Exército acerca dos alvos de busca contra ex-ministros do governo Jair Bolsonaro, de conformidade com decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Esta é uma prática comum da Polícia Federal, quando os militares são alvos de medidas judiciais, como a que foi efetivada no dia de hoje. Todavia, os agentes não repassam, por antecipação, os nomes e endereços dos militares onde acontecerão as diligências.
GENERAL É DEMITIDO DO COMANDO
O presidente Volodimir Zelenski demitiu hoje, 8, o general Valeri Zalujni do cargo de comandante das Forças Armadas. Anteriormente, o presidente pediu ao comandante para deixar o cargo. Esse cenário já tem duração de meses, porque haviam choques de entendimentos entre Zelenski e seu comandante, causando derrota na contraofensiva de Kiev contra os russos, no final do ano passado. Na avaliação dos dois, Zalujni é escolhido com 50 pontos, enquanto Zelenski, 46; no ano passado, Zalujni era aprovado por 90% e o presidente com 75%.
SUPREMA CORTE NÃO VAI IMPEDIR TRUMP
A Suprema Corte dos Estados Unidos está indicando que não vai barrar o ex-presidente Donald Trump das primárias republicanas. Ainda não foi fixado o dia do julgamento, mas a tendência deve ser no sentido de manter o ex-presidente da disputa de todas as primárias, reformando assim as decisões que já foram proferidas pelos estados do Colorado e do Maine e outras que poderiam acontecer. As primárias no Colorado serão realizadas no próximo dia 5 de março. Os nomes dos candidatos já foram impressos, inclusive o de Trump, mas a dúvida é sobre a contagem dos votos, se a decisão for de manter o que definiiu o Tribunal do Colorado.
Buenos Aires, 8 de fevereiro de 2024.
Pela lei russa, alterada por Putin, ele poderá permanecer no poder até o ano de 2036, quando completará 83 anos. A lei russa é severa no que se refere à censura sobre a guerra contra a Ucrânia e pode condenar um crítico à pena de até 15 anos de cadeia. Uma pesquisa, onde constava o nome de Nadejdin, feita pelo instituto Campo Russo, mostrou que ele obteve a liderança da oposição com 7,8% dos votos, enquanto Putin conseguiu 62,2%. A ex-jornalista Iekaterina Duntsova, que também tentou ser candidata teve seu pedido indeferido em novembro. São candidatos independentes e contrários a Putin o nacionalista Leonid Slutski e o liberal Vladislav Davankok, mas ambos não tem a mínima condição de amedrontar Putin. O cenário é semelhante ao que tem ocorrido na Venezuela, onde os candidatos contra o presidente Nicolás Maduro são barrados.
O histórico dos ministros da Segunda Turma oferece esperança de reforma da decisão de Toffoli, porque os ministros Edson Fachin e André Mendonça têm manifestado pró Lava Jato, ficando na dependência o voto do ministro Kassio Nunes Marques. O ministro Gilmar Mendes deve seguiu a manifestação de Toffoli. Os ministros ainda decidirão se o recurso do Procurador ficará sob apreciação da Segunda Turma ou ao Plenário da Corte. Outro caso que está com o ministro André Mendonça e que poderá atingir os processos despachados por Toffoli é sobre ação que discute os acordos de leniência celebrados antes de agosto de 2020.
Esse argumento de rebelião foi usado por várias ações em mais de 30 estados, pugnando pela retirada de Trump das cédulas das primárias do partido. Há de se observar que a maioria da Corte é composta por conservadores e três deles foram indicados pelo ex-presidente. Até o momento houve definição com julgamento contra Trump no Colorado e em Maine. Nas duas primárias já realizadas, Trump venceu sua mais próxima concorrente, Nikki Haley.
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF