O presidente Donald Trump aderiu ao movimento para combater o coronavirus muito tarde, mesmo com advertências da inteligência e agora teme os efeitos desse seu posicionamento nas eleições de novembro. É certo que esse tema torna-se a cada dia mais importante na campanha presidencial dos Estados Unidos. A pandemia no país assume proporções inimagináveis, porquanto até o dia 29 de abril a pandemia infectou mais de 1 milhão de pessoas e matou 60 mil contaminados.
Os números nos Estados Unidos causam grande preocupação à Trump, a exemplo do recorde de americanos que pediram acesso ao seguro-desemprego, em torno de 26 milhões de trabalhadores que perderam o emprego. Calcula-se que o tombo no país alcança a queda no percentual de 4,8%, maior declínio desde a Grande Recessão. Somente em março, o Presidente iniciou movimentação para o combate à pandemia, com o distanciamento social. Pouco depois, Trump reiniciou a luta para a reabertura do país, além da indicação de remédio eficaz, como desinfetante, para tratar da doença.
A pesquisa, segundo o Gallup, era de 49% para Trump e caiu, em março para 43%. O site Real Clear Politics confere uma maioria de 6,7% a mais para Biden, na Pensilvânia, 5,5%, em Michigan e 2,7% em Wisconsin. O favoritismo de Trump sofreu queda com a pandemia; o Presidente divulga que a China vai trabalhar contra sua eleição, buscando apoio popular.
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