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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

BOLIVIA PEDE AUDITORIA A OEA

A Bolívia não aceita o resultado fraudulento das eleições de domingo, que deu vitória para Evo Morales; os protestos começaram pelo inconformismo e o Conselho Permanente da OEA teve reunião ontem, em Washington, para discutir sobre a situação. O próprio governo participou do pedido de revisão; "nos interessa como governo que todo o processo tenha a transparência necessária", declarou o chanceler boliviano, Diego Pary. Países da América Latina, inclusive Estados Unidos, manifestaram preocupação com o resultado das eleições. 

Os protestos foram violentos na terça feira, quando houve enfrentamento com a polícia, no centro da capital, La Paz, nas proximidades do Tribunal Eleitoral do país, que foi incendido sua fachada. Ontem, os sindicatos, organizações empresariais e cívicas realizaram manifestações. Nas cidades de Potosi, Oruro e Cochamba também foram registrados protestos. 

Tudo aconteceu depois que o Tribunal Supremo Eleitoral usou dois métodos para a apuração: soma dos votos em atas e contagem dos votos um a um, tendo sido divulgados os resultados, no domingo, apenas da soma dos votos em ata, quando Evo tinha 45,7% e Mesa 37,8%. A apuração foi suspensa na noite e, na segunda feira, sob alegação de que os resultados foram diferentes, passou-se a apurar voto por voto; na segunda feira, voltou-se a apuração por ata e, com 95,22% das urnas apuradas, Evo foi anunciado como vencedor.

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