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terça-feira, 22 de outubro de 2019

ADIADO MAIS UMA VEZ INTERROGATÓRIO DE LULA

Mais uma vez os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiram postergar o desfecho do processo que apura o recebimento de propina para influenciar na compra de caças suecos pelo governo da ex-presidente Dilma Russeff. Lula é acusado também de ter pressionado a ex-presidente para renovar benefícios fiscais a montadoras de veículos por meio de Medida Provisória e responderá pela prática dos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Estão denunciados também Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente, e o casal de lobistas Mauro Marcondes Machado e Cristina Mautoni. 

As Cartas Rogatórias para ouvir 17 testemunhas foram expedidas desde novembro de 2017, mas como o objetivo é perenizar o processo, ainda não chegaram as respostas; os advogados, para dificultar, arrolaram 4 testemunhas, residentes na França, 1 no Reino Unido e 12 na Suécia. 

O juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, marcou o interrogatório há meses. O desembargador Néviton Guedes suspendeu o interrogatório do presidente que seria realizado hoje, e concedeu o prazo de 30 dias para a defesa de Lula informar sobre o trâmite dos depoimentos; depois deste prazo o juiz poderá fazer o interrogatório, mas é quase certo que a chicana permanecerá adiando o deslinde da demanda. 

Em delação, o ex-ministro Antonio Palocci declarou que o ex-presidente acertou propina para o filho, nas negociações da Medida Provisória que beneficiou as montadoras. Uma empresa pagou ao filho de Lula R$ 2.5 milhões como propina, segundo o Ministério Público Federal. Lula reclama inocência, porque seus advogados não deixam finalizar os processos que tramitam em Brasília, São Paulo e Curitiba.

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