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domingo, 6 de setembro de 2020

FANTASMAS NO GABINETE DE CARLOS BOLSONARO

As investigações do Ministério Público levantam suspeitas sobre funcionários fantasmas no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, que se apura sobre a prática do crime de peculato. Onze servidores receberam um total de R$ 7 milhões desde o ano de 2001, de conformidade com ofício anexado à investigação. Os documentos foram obtidos na sexta feira, pela GloboNews. Guilherme Hudson foi o funcionário que recebeu o maior salário, apesar de ele fazer viagem particular com duração de 5 horas todos os dias, o que demonstra que não frequentava a Câmara. Ele assumiu o cargo de chefe de gabinete, antes de sua prima, Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro.

No gabinete do vereador constava, como assessor, um militar da reserva, Edir Barbosa Goes, que, segundo seu depoimento, tinha o encargo de distribuir informativos mensais do chefe na zona oeste do Rio e ganhava R$ 17 mil. Há funcionários, no gabinete, que residem em outros municípios ou em outros estados.

Extratos bancários entregues por Carlos à Justiça de São Paulo, em processo que pede indenização por investimentos na Bolsa de Valores, demonstram que o vereador mantinha cofre particular para guarda de bens no Banco do Brasil, entre os anos de 2007 a 2009. Os valores não foram declarados à Justiça Eleitoral, quando Carlos candidatou-se em reeleição à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

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