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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

PRESO E CONDENADO RECEBERÁ INDENIZAÇÃO


Eugênio Fiuza Queiroz, artista plástico, 69 anos, foi preso, em agosto/1995, quando conversava com sua namorada numa praça do bairro Colégio Batista, em Belo Horizonte/MG; os policiais não dispunham de mandado de prisão, mas algemaram Queiroz, porque reconhecido por uma das vítimas. Na delegacia, outras vítimas reconheceram o artista plástico como autor de estupros. Abertos inquéritos, recebidas denúncias, confessados os crimes ele foi condenado em cinco processos por estupro e ficou preso por 18 anos. 

Em 2012, Pedro Meyer foi preso, depois de reconhecido pelas vítimas como autor dos estupros; Eugênio declarou que confessou, mediante tortura física e psicológica. O juiz Rogério Santos Araújo, em apreciação de revisões criminais, reconheceu o equívoco das condenações e aplicou ao Estado a pena de indenização no valor de R$ 2 milhões por dano moral e R$ 1 milhão por danos existenciais, além de cinco salários mínimos mensais, como complementação de renda. 

Eugênio alegou que pensou em suicidar; que perdeu o contato com a família, em especial com o filho; descobriu que sua mãe e cinco irmão haviam morrido.


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