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quinta-feira, 12 de abril de 2018

PRESIDENTES BRASILEIROS PRESOS

Hermes Rodrigues da Fonseca assumiu o Ministério da Guerra, no governo Afonso Pena, 1906/1909. Nessa condição introduziu o serviço militar e promoveu ampla reforma no Exército. Em 1909, foi lançado à presidência da República, enfrentou e ganhou do baiano Rui Barbosa, tendo sido empossado em novembro de 1910. 

Após deixar a presidência, em novembro de 1914, elegeu-se senador pelo estado do Rio Grande do Sul, mas desistiu do mandato, antes de tomar posse. Viajou para a Suiça, onde viveu por cinco anos e, no retorno, assumiu a presidência do Clube Militar, em 1921. Epitácio Pessoa, 1919/1922, mandou prender o marechal, que governou o país entre 1910/1914, e determinou, por decreto, o fechamento do Clube Militar, presidido por Hermes, que era sobrinho do marechal Deodoro da Fonseca, líder do movimento contra a monarquia em 1889, tornando o primeiro presidente da República. 

Nessa época o Clube Militar tinha muita força e exercia bastante influência sobre os militares. A das ocorrências acima não foram bem recebidas pelo Exército, mas o motivo imediato da prisão do marechal foram as críticas que ele, na condição de presidente do Clube, fez a Epitácio que interferiu na eleição estadual de Pernambuco, mandando militares para conter uma rebelião em Recife. 

Hermes somente foi solto em janeiro/1923, através de Habeas Corpus impetrado no STF, pelo advogado Evaristo de Morais. A ordem foi concedida, porque o marechal estava preso sem culpa formada e bastante adoentado. 

Esses acontecimentos causaram rebelião de jovens oficiais, na liderança um filho de Hermes, Euclides, contra Epitácio Pessoa e seu sucessor eleito que tomaria posse em novembro, Arthur Bernardes. O país passava pelo estado de sítio, decretado por Epitácio após a insurreição do Forte de Copacabana, denominada de “18 do Forte de Copacabana, no dia 5 de julho.

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