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quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

MADURO COM PREPARATIVOS PARA INVADIR GUIANA

O ditador Nicolas Maduro, que governa a Venezuela, dividindo o poder com as Forças Armadas, promove os primeiros atos para invadir a Guiana; inicialmente fez uma consulta popular, que não tem a menor credibilidade, diante das fraudes aprontadas nas sucessivas eleições, e agora recomendou aprovação de lei para criação de uma "zona de defesa integral da Guiana Essequiba", localizada em Tumeremo, no estado de Bolívar, que faz fronteira com a área em disputa". O ditador promete entregar a administração das terras a serem anexadas à Venezuela, ao general Alexis Rodríguez Cabello, em demonstração inequívoca de ajuste com as Forças Armadas para concretização da invasão. Diz o ditador que o general será o "único responsável". Maduro determinou que seja iniciado "imediatamente o debate na Assembleia Nacional e a aprovação da lei orgânica para a criação da Guiana Essequiba como um estado venezuelano". A cobiça da Venezuela ressurgiu agora, depois que a ExxonMobil descobriu petróleo no Essequibo e o governo da Guiana começou a leiloar blocos de petróleo na região, desde o mês de agosto.     

Junto com essas providências o ditador reclamou da estatal PDVSA a "criar a divisão PDVSA-Essequibo e conceder imediatamente licenças operacionais para a exploração de petróleo, gás e minerais no Essequibo, controlado pela Guiana". O sanguinário vai adiante para pedir elaboração de plano de "atenção social" para a população de Essequibo, além de um "censo e entrega de carteiras de identidade aos seus habitantes", buscando com essas medidas apoio da população. O território a ser invadido tem área de 160.000 km2, a oeste do rio Essequibo, no norte da América do Sul, e acomoda seis das dez regiões do pequeno país da República Cooperativa de Guiana; nessa área vivem 125 mil dos 800 mil habitantes da Guiana. Na verdade, essa região é disputada pelas duas nações há mais de um século, mas a ganância para invadir acontece depois da descoberta de depósitos de petróleo.  

Por seu lado, o Procurador-geral da Guiana, Anil Nandlall, declarou que buscará apoio do Conselho de Segurança da ONU; pedido anterior formulado à Corte Internacional de Justiça em Haia não surtiu efeito. O Procurador promete invocar o disposto nos artigos 41 e 42 da Carta da ONU, que permitem ações militares dos Estados membros para manter ou restaurar a paz e a segurança internacionais. Tramita na Corte Internacional de Justiça em Haia litígio para definir as fronteiras, mas até o momento não houve decisão. O governo da Guiana declarou que acata a decisão do tribunal. 

Enquanto isso acontece, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trata o ditador venezuelano como companheiro e chega a pedir às duas nações, Guiana e Venezuela, para ajustarem sobre o desentendimento, como se a Guiana tivesse algo para ceder ao ditador. Aliás, essa mesma conduta do presidente brasileiro aconteceu com a Rússia e a Ucrânia. Lula, como já se disse aqui, em várias oportunidades, aproxima e apoia ditadores, da estirpe de Maduro, Putin, Noriega e Miguel Diaz-Canel. 

"Diz-me com quem andas, e dir-te-ei quem és".  



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